SFI: Nuprapac alia acolhimento e ciência no tratamento contra o câncer

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Acolhimento, carinho, cuidado e embasamento científico. Estes são os principais pilares do Núcleo de Prevenção e Apoio ao Paciente com Câncer e Familiares (Nuprapac), que já realizou mais de 10 mil atendimentos em São Francisco de Itabapoana desde 2017, quando foi criado. Para quem chega ao local, ser recebido com palavras de aconchego e profissionalismo ajuda a enfrentar um diagnóstico de câncer e enfrentar o tratamento.De acordo com a diretora do Nuprapac, a médica oncologista Elizabeth Uhl, um paciente oncológico não é apenas mais um a ser tratado - ele é visto em sua individualidade e cuidado de acordo com suas necessidades e especificidades. No núcleo, ele recebe o diagnóstico, é encaminhado para fazer exames e depois, se necessário, segue para o tratamento. No local, há uma equipe multiprofissional composta por oito especialistas que são indispensáveis para que o paciente seja cuidado como um todo. Entre os especialistas estão urologista, oncologista, enfermeira oncológica, fisioterapeuta, nutricionista, assistente social e psicóloga. No local, funciona ainda o programa de "Cessação do Tabagismo".— É muito importante ressaltar que, quando eu e a enfermeira Viviane Correa escrevemos o projeto do Nuprapac, a gente se preocupou principalmente em atender o paciente em sua individualidade. O acolhimento é essencial nos casos oncológicos. A pessoa já chega aqui fragilizada, logo ela precisa se sentir abraçada desde a recepção. E quando o diagnóstico chega, ela ainda é acompanhada pelos especialistas do núcleo, fazendo assim um tratamento completo.Ser acolhida fez muita diferença para a dona de casa Edilma Cruz enfrentar um câncer de pulmão, descoberto em 2023. Ela conta que fez quimioterapia, radioterapia, passou pelos especialistas do Nuprapac e renasceu com o atendimento no núcleo.— Quando eu cheguei aqui, sentia muitas dores, não conseguia respirar, estava inchada e achava que não iria sobreviver. Hoje, me olho no espelho, me sinto linda, muito bela, e estou viva, contando minha história. Eu pesava 39kg e agora estou com 62kg. Sou muito grata a Deus e à doutora Elisabeth. O acolhimento que recebi no núcleo me fez entender o câncer e lutar — disse Edilma.Já Eucilea Moura da Silva Borges chegou ao núcleo por causa de um câncer de mama. “Eu fiquei arrasada quando descobri a doença. Chorava muito, mas, quando comecei a me tratar no Nuprapac, fui muito bem cuidada e veio a força para lutar. Essa atenção e profissionalismo que encontramos aqui não tem igual”, contou Eucilea.Para Almir César Lima, paciente do espaço desde 2018, o núcleo foi fundamental para a luta contra o câncer no intestino. “Continuo fazendo o acompanhamento com consultas e exames. A gente é muito grato por contar com essa estrutura. Muitas vidas foram salvas aqui. Esse apoio e a presença de especialistas renomados ajudam muito na nossa recuperação”, acredita Almir.Uma das pacientes mais novas do núcleo, Elani Pereira Cruz trata um câncer no colo retal. “Sentia muitas dores abdominais, as fezes estavam escuras e, quando descobri o câncer, desabei. Agora, estou me tratando e sendo cuidada. Não tenho palavras para agradecer o quanto estou grata por tudo. Recebi o diagnóstico na companhia do meu marido, Maurício. Ele sempre esteve junto comigo, e se sente acolhido pelos profissionais desse espaço”, comentou Elani.