Na manhã do dia 15 de junho de 2025, o centro de São Paulo foi palco de uma manifestação em apoio à Palestina. O ato, realizado na Praça Roosevelt, reuniu centenas de pessoas, incluindo representantes de entidades civis, figuras políticas e artistas, que expressaram críticas às ações militares de Israel na Faixa de Gaza. O evento teve início por volta das 10h20 e, em pouco mais de uma hora, já contava com cerca de 500 participantes, segundo informações da Polícia Militar paulista.Os manifestantes exibiam cartazes e faixas denunciando a violência enfrentada pela população palestina e defendendo mudanças na postura diplomática do Brasil em relação ao conflito. Entre as reivindicações, estava o pedido para que o país rompa relações comerciais e diplomáticas com Israel, como forma de pressionar por uma solução pacífica e pelo respeito aos direitos humanos na região.Quais os efeitos do conflito na Faixa de Gaza sobre a população civil?O conflito entre Israel e o grupo Hamas, que se intensificou a partir de outubro de 2023, trouxe consequências graves para os habitantes da Faixa de Gaza. De acordo com dados do Ministério da Saúde Palestino, controlado pelo Hamas, mais de 50 mil palestinos perderam a vida e outros 120 mil ficaram feridos desde o início dos confrontos. A infraestrutura local, especialmente o sistema de saúde, entrou em colapso diante da demanda crescente e da escassez de recursos.Além das mortes e feridos, a crise humanitária se agravou com o bloqueio de suprimentos imposto por Israel em março de 2024. Esse bloqueio dificultou o acesso a alimentos, água potável e medicamentos, resultando em cenas de desespero nos centros de distribuição de ajuda humanitária. A pressão internacional levou o governo israelense a anunciar, no final de maio de 2025, uma suspensão parcial do bloqueio, permitindo a entrada limitada de suprimentos essenciais.O que pedem os manifestantes em apoio à Palestina?Durante o protesto em São Paulo, os participantes destacaram uma série de demandas relacionadas ao conflito. Entre as principais reivindicações estavam:Fim das ofensivas militares na Faixa de Gaza e proteção dos civis;Romper relações diplomáticas e comerciais do Brasil com Israel enquanto persistirem os ataques;Garantia de acesso à ajuda humanitária para a população palestina;Respeito aos direitos humanos e investigação de possíveis violações no contexto do conflito.Os organizadores também planejaram uma caminhada até a Praça Cinquentenário de Israel, no bairro de Higienópolis, como forma de ampliar a visibilidade do movimento e reforçar as demandas apresentadas.Como o Brasil e a comunidade internacional atuam frente ao conflito?A atuação do Brasil e de outros países tem sido marcada por debates sobre a melhor forma de contribuir para a resolução do conflito. O governo brasileiro, ao longo dos últimos anos, manifestou preocupação com a escalada da violência e defendeu a busca por soluções diplomáticas. No entanto, setores da sociedade civil e parte da classe política cobram ações mais firmes, como a suspensão de acordos bilaterais e o aumento da pressão em fóruns internacionais.Organizações internacionais, como a ONU, também vêm alertando para a necessidade de cessar-fogo imediato e para a garantia de acesso irrestrito à ajuda humanitária. A mobilização popular em cidades como São Paulo reflete o engajamento da sociedade em torno do tema e o desejo de contribuir para a construção de um cenário de paz e respeito aos direitos fundamentais.Os protestos pró-Palestina realizados no Brasil e em outros países evidenciam a preocupação global com a situação na Faixa de Gaza. A mobilização busca sensibilizar autoridades e a opinião pública para a gravidade da crise humanitária, reforçando a importância do diálogo e da cooperação internacional na busca por soluções duradouras para o conflito.O post Ato pró-Palestina reúne manifestantes em SP com críticas a Israel apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.