A BlackRock disse nesta quinta-feira que tem como objetivo aumentar sua receita para US$35 bilhões ou mais até 2030, conforme a gestora de ativos expande sua presença no mercado de crédito privado e em fundos de infraestrutura.A empresa, que relatou uma receita de US$20 bilhões para 2024, realizará um evento com investidores nesta quinta-feira, quando deverá fornecer informações sobre suas prioridades estratégicas.GIRO DO MERCADO: Entenda como decisões de juros no Brasil e nos EUA afetam seus investimentos em edição especial do programaA maior gestora de ativos do mundo, que supervisionava US$11,58 trilhões no fim do primeiro trimestre, expandiu no ano passado sua presença nesses mercados por meio de uma série de aquisições que, segundo o presidente-executivo Larry Fink, foram transformadoras para a empresa.A BlackRock gastou cerca de US$25 bilhões em 2024 no fundo de infraestrutura Global Infrastructure Partners e no negócio de crédito privado HPS Investment Partners. Também fechou um acordo de US$3,2 bilhões para adquirir o provedor de dados Preqin. Essa aquisição foi oficialmente concluída em março deste ano.A BlackRock também tem como objetivo dobrar sua capitalização de mercado para US$280 bilhões e almeja US$400 bilhões de captação cumulativa de mercados privados até 2030, disse em uma apresentação para investidores nesta quinta-feira.Os ativos privados geram taxas significativamente mais altas do que os fundos negociados em bolsa (ETFs), uma parte essencial dos negócios da BlackRock por meio de sua franquia iShares.A BlackRock tem como meta que sua presença nesses mercados de capital privado e seus negócios de tecnologia representem 30% ou mais da receita total da empresa até 2030, ante 15% em 2024.Em sua carta anual aos acionistas em 2025, Fink disse que o protecionismo havia retornado com força como resultado de uma divisão de riqueza que poderia ser combatida oferecendo a mais investidores acesso a mercados privados de alto retorno, como fundos de infraestrutura e crédito privado.