O papa Leão XIV demonstrou preocupação neste sábado (14/6) ao discursar pela primeira vez sobre os ataques entre Israel e Irã, que tiveram início na madrugada de sexta (13/6), e fez um apelo pelo fim das ameaças nucleares. O pontífice deu a declaração durante a audiência jubilar, na Basílica de São Pedro.“Deteriorou-se gravemente a situação no Irã e em Israel. Em um momento tão delicado, desejo renovar com força um apelo à responsabilidade e à razão. O compromisso de construir um mundo mais seguro e livre de ameaças nucleares deve ser perseguido por meio de um encontro respeitoso e um diálogo sincero para edificar uma paz duradoura baseada na justiça, na fraternidade e no bem comum”, disse o papa Leão XIV.“Ninguém jamais deveria ameaçar a existência do outro. É dever de todos os países apoiar a causa da paz, promovendo caminhos de reconciliação e favorecendo soluções que garantem segurança e dignidade para todos”, acrescentou. Leia também Mundo Novo ataque aéreo de Israel atinge a cidade Tabriz, no noroeste do Irã Mundo Mais 2 generais morreram em ataques de Israel, diz TV estatal do Irã Mundo Irã: novo ataque israelense deixou 60 mortos, 20 são crianças Mundo Ataques do Irã deixaram três mortos e 80 feridos, diz Israel Neste sábado, a imprensa estatal iraniana afirmou que mais 60 pessoas, incluindo 20 crianças, teriam sido mortas em um ataque israelense a um conjunto residencial na capital Teerã. Oito oficiais de alta patente estariam entre as vítimas.O governo iraniano acusa Israel de iniciar uma guerra ao realizar ataques que deixaram ao menos 78 pessoas mortas na sexta.De acordo com a mídia israelense, três pessoas morreram e 19 ficaram feridas pelos mísseis disparados pelo Irã.O conflito direto começou na madrugada de sexta-feira (13/6), pelo horário local. Israel lançou uma grande operação para bombardear infraestrutura nuclear e autoridades iranianas.O objetivo da operação, segundo as Forças de Defesa de Israel, é evitar que o Irã consiga desenvolver uma arma nuclear.O bombardeio matou os chefes da Guarda Revolucionária e das Forças Armadas do Irã. Dois cientistas nucleares também foram mortos.