Deputado cobra do ministro de Minas e Energia informações sobre alta do gás de cozinha

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O deputado Coronel Assis (União-MT) protocolou um pedido formal de informações a Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, questionando as ações do governo para mitigar os altos preços do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). O deputado apresenta uma série de cinco perguntas que visam esclarecer as medidas adotadas pelo Ministério para reduzir o custo final do gás de cozinha ao consumidor brasileiro. Entre as questões, ele destaca: “Quais medidas estão sendo tomadas pelo Ministério de Minas e Energia para reduzir o custo final do GLP ao consumidor brasileiro?”.Além disso, o parlamentar questiona se há planos para reestruturar a cadeia de distribuição do GLP, visando ganhos logísticos e redução de custos operacionais. “Existem iniciativas do governo junto aos Estados para a redução do ICMS sobre o botijão de gás, como forma de aliviar o impacto ao consumidor?”, indaga Coronel Assis, ressaltando que o elevado custo do gás de cozinha continua a ser um dos principais fatores que impactam o orçamento das famílias brasileiras, especialmente as mais vulneráveis.Os dados recentes apontam que, em maio de 2025, o preço médio do botijão de gás ultrapassou R$ 100,00 em praticamente todo o país. Essa realidade tem levado muitas famílias a recorrer a métodos precários e perigosos para o preparo de alimentos. O deputado critica a falta de ações efetivas por parte do governo federal, que, apesar de proclamar um compromisso com a justiça social, não apresenta soluções concretas para o problema. “O cidadão continua arcando com um preço elevado, enquanto o governo mantém-se inerte diante de um problema que impacta diretamente a dignidade das famílias brasileiras”, afirma o deputado, enfatizando a necessidade de uma política nacional que enfrente a questão.Coronel Assis também destaca que, segundo dados da Petrobras, mais da metade do preço do botijão é composta por custos de distribuição, revenda e carga tributária estadual. “Cabe ao Governo Federal a responsabilidade de liderar uma política nacional de enfrentamento ao problema”, argumenta. Com a formalização do pedido, o deputado espera pressionar o governo para que apresente um plano de ação claro e eficaz para a redução dos custos do GLP e a melhoria das condições de vida dos cidadãos brasileiros.A cobrança de informações acontece após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar em Mato Grosso que a medida provisória “Gás para Todos”, que vem sendo elaborada pelo governo federal, vai isentar os beneficiários do Cadastro Único (CadÚnico) de pagar gás de cozinha. Em evento em Campo Verde (MT), o chefe do Executivo afirmou que a proposta vai alcançar 22 milhões de pessoas. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp “Vamos fazer com que o gás chegue barato. As pessoas que estão no CadÚnico não vão precisar nem pagar. Vão ser aproximadamente 22 milhões de famílias beneficiadas e tudo isso vai ser anunciado neste mês”, disse Lula. A fonte dos recursos do novo programa é incerta. O Ministério de Minas e Energia defende que “Gás para Todos” seja financiado pelo Fundo Social do pré-sal. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que a iniciativa deve ser custeada pelo Orçamento. Leia também Caso INSS: Com 89 deputados no PL, apenas 4 registram presença em comissão para ouvir ministro da Previdência