Israel x Irã: Legítima defesa contra o terror e a ameaça nuclear

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Israel não atacou o Irã por impulso. Não agiu por vaidade geopolítica nem por mera demonstração de força. O que vimos foi uma resposta necessária e estratégica a anos de ameaças declaradas, agressões indiretas e, principalmente, ao avanço acelerado de um programa nuclear conduzido por um regime que faz do terror sua principal ferramenta de política externa.Quando um Estado como o Irã, governado há décadas por um regime teocrático, autoritário e abertamente hostil, se aproxima da capacidade de produzir armas nucleares, o problema deixa de ser uma questão regional. Passa a ser um risco direto à segurança de toda a comunidade internacional. Europa, Estados Unidos, países árabes moderados e, principalmente, os vizinhos do Oriente Médio sabem o que está em jogo: a possibilidade de um dos regimes mais instáveis e agressivos do mundo ter à sua disposição armamento atômico. Israel agiu para proteger sua existência. Mas, de forma ainda mais relevante, agiu para evitar que o mundo desperte tarde demais para o tamanho da ameaça que se aproxima. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Um regime que não esconde suas intençõesA liderança iraniana nunca fez esforço para disfarçar suas metas. Diversos de seus representantes, de maneira pública e reiterada, já declararam o objetivo de eliminar Israel do mapa. Não se trata de interpretações ou conjecturas diplomáticas. São ameaças oficiais, amplamente registradas em discursos, mídias estatais e fóruns internacionais.Além disso, o Irã transformou o financiamento ao terror em política de Estado. O apoio financeiro, logístico e militar ao Hezbollah, ao Hamas e à Jihad Islâmica Palestina é incontestável e extensivamente documentado. São anos de investimento em grupos que operam com a finalidade única de atacar Israel, assassinar civis e desestabilizar o Oriente Médio. Essa é a engrenagem de um regime que agora busca dar um passo ainda mais perigoso: agregar capacidade nuclear ao seu arsenal de ameaças.O programa nuclear: um risco que vai muito além de IsraelPermitir que o Irã obtenha armas nucleares não é apenas um problema de Tel Aviv. É um risco direto para o equilíbrio de poder em toda a Ásia, na Europa e até mesmo nas Américas. Um Irã nuclearizado ampliaria sua capacidade de chantagem geopolítica, fortaleceria ainda mais os grupos terroristas que já financia e abriria espaço para uma corrida armamentista em toda a região.O custo da inércia pode ser catastrófico. Conflitos regionais podem rapidamente se transformar em crises de segurança global, com impactos diretos em rotas comerciais, abastecimento energético e, claro, na própria estabilidade internacional.A legítima defesa de quem já não tinha outra escolhaSob a perspectiva jurídica, Israel exerceu o direito à legítima defesa preventiva. Não por escolha política, mas por absoluta necessidade de sobrevivência. A doutrina internacional, consolidada há décadas, reconhece que um Estado tem o direito de agir quando enfrenta uma ameaça iminente, sustentada por um histórico concreto de agressões e agravada por avanços tecnológicos que podem tornar essa ameaça irreversível.A resposta de Israel não foi desproporcional. Foi cirúrgica, estratégica e orientada pela lógica de impedir que um regime hostil alcançasse uma capacidade bélica capaz de colocar em risco não apenas um país, mas a segurança de um continente inteiro.A lamentável postura do Governo BrasileiroÉ nesse contexto que causa perplexidade a nota oficial divulgada pelo governo brasileiro na sexta-feira (13). Ao condenar a legítima ação de Israel contra alvos militares vinculados ao programa nuclear iraniano, o governo Lula não apenas demonstrou um desalinhamento preocupante com os princípios mais básicos de segurança internacional, como também tratou com uma condescendência inaceitável um regime que patrocina o terrorismo e ameaça abertamente a existência de outro Estado soberano.A retórica adotada pelo Itamaraty, ao afirmar que o ataque israelense representaria uma violação à soberania iraniana e ao direito internacional, ignora deliberadamente o contexto de ameaça existencial que Israel enfrenta há décadas. Ao invés de reconhecer a gravidade da situação e o direito de autodefesa de uma nação permanentemente ameaçada, o Brasil escolheu uma postura que, na prática, desconsidera o histórico de violência promovido pelo regime iraniano. Essa posição fragiliza a imagem internacional do país e coloca o Brasil na contramão das nações que entendem a real dimensão do risco que o Irã representa.Quando a coragem supre a covardia internacionalDiante de um regime que faz da destruição alheia uma política oficial de governo, que financia o terror como estratégia diplomática e que avança em um programa nuclear com fins evidentemente bélicos, Israel fez aquilo que muitos países hesitam em fazer: agir antes que o irreparável aconteça.O mundo precisa encarar a realidade com honestidade. Não se combate extremismo com comunicados de repúdio. Não se enfrenta a construção de armas nucleares com discursos protocolados. Segurança internacional se defende com ações firmes, corajosas e, acima de tudo, com responsabilidade histórica.Israel não apenas defendeu sua população. Defendeu, com essa ação, a lógica mínima de segurança que impede que regimes terroristas entrem para o clube das potências nucleares. Se o preço da paz for a omissão, que fique claro: Israel escolheu a ação. E o mundo deveria reconhecer a importância desse posicionamento. Leia também Humor no banco dos réus: quando a Justiça confunde piada com crime