Italiano que manteve mulher em cárcere tem prisão preventiva decretada

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A Justiça paulista determinou a prisão preventiva do italiano Andrea da Silva Ciaccio, de 52 anos, acusado de manter uma mulher em cárcere privado. Ele foi detido na última sexta-feira (30/5) em São Paulo.O homem é suspeito de torturar e manter a vítima refém por três meses em uma casa no bairro Campo Belo, na zona sul da capital paulista. Andrea foi preso após uma denúncia anônima e apresentou resistência.3 imagensFechar modal.1 de 3O italiano Andrea Ciaccio, de 52 anos, foi preso suspeito de manter uma mulher em cárcere privadoTV Globo/Reprodução2 de 3Andrea apresentou resistência no momento da prisão em flagranteTV Globo/Reprodução3 de 3TV Globo/ReproduçãoCárcere privadoO caso foi registrado pela Polícia Civil como sequestro e cárcere privado, lesão corporal, violência psicológica contra a mulher, violência doméstica, estupro de vulnerável, tráfico de drogas e resistência.Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), durante a ação, a polícia também encontrou 17 papelotes de cocaína com o suspeito.A vítima foi encaminhada a um hospital para a realização de exames. Medidas protetivas de urgência foram solicitadas.O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A polícia havia solicitado a conversão da prisão em flagrante para preventiva à Justiça. Leia também São Paulo Italiano é preso por torturar e manter mulher trancada por meses Celebridades Leo Lins ironiza estátua de Palácio da Justiça após condenação São Paulo Leo Lins reage à condenação: “Pena equivalente a tráfico e homicídio” São Paulo Leo Lins é condenado à prisão por falas preconceituosas. Veja pena Por meio de nota, a defesa de Andrea Ciaccio afirmou que o italiano “é inocente”, que “nunca praticou nenhum dos crimes que lhe são imputados” e “permanece detido de forma ilegal e abusiva”. O advogado Eduardo Maurício entrou com pedido de revogação da prisão preventiva, além de habeas corpus.“Inexiste cárcere privado. Tanto isso é verdade que a casa de Andrea estava em reforma, na presença de pedreiros há meses no interior da residência, que se quer tinha fechadura e permanecia aberta todo o dia”, afirmou, em nota.Segundo o advogado, a vítima “já imputou crimes de forma inverídica ao seu ex-marido, nos mesmos moldes que imputa ao Andrea, após consumo excessivo de drogas”.