Mais de 4 mil alunos da rede pública dos municípios de Anamã e Careiro Castanho, no interior do Amazonas, passarão a ter acesso regular à água potável e infraestrutura de higiene. O benefício é resultado do projeto “Mãos Limpas Amazônia”, lançado em maio pela We Are Water Foundation, em parceria com a organização Visão Mundial. O investimento é de R$ 320 mil.A iniciativa vai contemplar 25 escolas públicas nos dois municípios, considerados entre os de menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do estado. Anamã, com cerca de 10 mil habitantes e IDHM de 0,594, terá seis escolas beneficiadas. Já Careiro Castanho, com aproximadamente 32 mil habitantes e IDHM de 0,557, contará com ações em 19 escolas.O projeto inclui instalação de sistemas de captação, tratamento e armazenamento de água, além de pontos de lavagem de mãos. A medida busca reduzir doenças de veiculação hídrica, minimizar faltas escolares e criar um ambiente mais seguro para os estudantes.Segundo Luiz Claudio Pinto, diretor da We Are Water Foundation no Brasil, o projeto busca enfrentar a disparidade no acesso à água. “A realidade na Amazônia é alarmante. Há um grande abismo entre o potencial hídrico da região e o acesso real das populações à água potável e ao saneamento. O projeto ‘Mãos Limpas Amazônia’ é uma resposta prática e urgente a essa desigualdade, com foco na infância”, afirmou.O contrato foi assinado durante a 6ª edição do We Talk, evento voltado aos impactos da crise do saneamento sobre a infância na região amazônica. A Visão Mundial homenageou a We Are Water Foundation e a Roca com uma placa de reconhecimento pela parceria em ações de saúde, água e dignidade.Durante o evento, o diretor da Roca no Brasil, Sergio Melfi, falou sobre o papel do setor privado. “Acreditamos que as empresas têm o dever de retribuir à sociedade tudo aquilo que recebem dela. Encontramos na Visão Mundial o parceiro perfeito para concretizar esse compromisso. Juntos, conseguimos gerar impacto real e duradouro em comunidades que precisam de apoio urgente, e isso nos enche de orgulho”, disse.A expectativa das entidades envolvidas é expandir o projeto para outras regiões da Amazônia nos próximos anos.Leia mais:Home office parlamentar: Oposição pede ‘mandato remoto’ para Eduardo BolsonaroObras do projeto Galeria Cidade Aberta integram programação do Festival de Parintins 2025