A Polícia Civil de São Paulo, por meio da 2ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER) do DEIC, prendeu nesta sexta-feira (4) um dos responsáveis pela maior invasão a dispositivos eletrônicos já registrada no país, que resultou em um prejuízo estimado em R$ 541 milhões. O crime foi praticado por meio de operações fraudulentas via Pix e teve como alvo uma empresa que presta serviço para o Banco Central. Durante a apuração, os policiais identificaram a atuação do funcionário da empresa C&M Software, responsável por custodiar transações entre o BMP (Banco do Futuro) e o Banco Central. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O colaborador atuava como operador de TI e foi preso no bairro City Jaraguá, zona norte da capital paulista. Segundo a Polícia Civil, ele confessou ter sido aliciado por criminosos e os ajudou a acessar o sistema e realizar transferências eletrônicas em massa diretamente ao Banco Central. Os valores foram distribuídos para outras instituições financeiras de forma coordenada e em grande volume. Durante a operação, também foi bloqueado um montante de R$ 270 milhões em uma das contas utilizadas para receber os recursos desviados, como medida de reparação e contenção de danos. Os mandados de prisão temporária, busca e apreensão e bloqueio de valores foram expedidos pela Justiça e executados pela equipe da DCCIBER. As investigações continuam para identificar e prender os demais envolvidos no megaesquema de furto eletrônico. Leia também Equipes de emergência ampliam área de busca após naufrágio na Indonésia Nikolas Ferreira ironiza escolha do Curupira como mascote da COP30; Helder Barbalho responde