Encontro do Brics no Rio de Janeiro terá conselho com movimentos populares

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Neste fim de semana, o Rio de Janeiro se torna o epicentro de discussões globais com o início da cúpula do BRICS, que reúne líderes de países emergentes, incluindo o presidente brasileiro, Lula. O evento, que acontece neste domingo (6) e segunda-feira (7), no Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo, promete ser um marco para a cidade, que já está sob um rigoroso esquema de segurança. Com bloqueios e interdições em várias áreas estratégicas, a cidade se prepara para receber reuniões de ministros de finanças, economia e presidentes de bancos centrais. As atividades preliminares já começaram com a primeira reunião do Conselho Popular do Brics (grupo de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico) que acontece nos dias 4 e 5 de julho.Com o feriado, o sistema de transporte do Rio de Janeiro passará por ajustes significativos. Trens, metrôs e BRTs operarão com capacidade reduzida, o que pode impactar a mobilidade dos cariocas. As zonas de bloqueio estão concentradas principalmente na zona sul, nas proximidades do hotel em Arpoador e do Museu de Arte Moderna. Para garantir a segurança, militares das Forças Armadas já estão presentes na cidade, atuando sob a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que lhes confere poder de polícia. Além disso, o aeroporto Santos Dumont permanecerá fechado durante o evento.Em paralelo à cúpula, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro está desenvolvendo um plano estratégico que envolve um decreto de GLO com validade de 180 dias. Este decreto visa auxiliar na retomada de territórios controlados por traficantes e milicianos, e será apresentado ao governo federal como parte da atualização da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das favelas. O objetivo é flexibilizar as obrigações do estado na área de segurança, buscando soluções mais eficazes para os desafios enfrentados pela cidade. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Além das questões de segurança e logística, o Rio de Janeiro enfrenta um clima atípico, com três dias consecutivos de chuva, algo que tem gerado comparações com o clima de São Paulo. Este cenário meteorológico incomum adiciona uma camada extra de complexidade à organização do evento, exigindo adaptações e planejamento cuidadoso para garantir que a cúpula do BRICS ocorra sem contratempos. A cidade, no entanto, está determinada a mostrar sua capacidade de sediar eventos de grande porte, reforçando sua posição no cenário internacional.*Com informações de Rodrigo Viga Leia também 'Se eu não for à Suprema Corte, não governo mais o país', diz Lula sobre embate com o Congresso Lula defende judicialização do IOF e diz que decisão de Motta em derrubar decreto foi 'absurda' Itamaraty defende Lula contra críticas da ‘The Economist’ *Reportagem produzida com auxílio de IA