Análise: Trump mantém postura de negociação com o Irã

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O analista de Internacional da CNN, Lourival Sant’Anna, avalia que Donald Trump mantém uma postura de negociação com o Irã, visando possíveis relações comerciais e o cumprimento de promessas de campanha, como a pacificação do Oriente Médio.Segundo Sant’Anna, os Estados Unidos gostariam que o regime iraniano mudasse, mas sem envolvimento militar direto. O país norte-americano carrega traumas de intervenções no Afeganistão e no Iraque, que resultaram em milhares de mortes de militares e gastos trilionários. Leia mais Economia dos EUA depende do frágil cessar-fogo no Oriente Médio Trump desenha nova ordem mundial baseada no poder da força, diz Pfeifer EUA à ONU: Ataques prejudicaram capacidade do Irã de fazer arma nuclear Mudança de regime sem intervenção militarApesar do desejo de mudança no regime iraniano, hostil a Israel e aos Estados Unidos, não há condições no terreno para que isso aconteça. O sistema de repressão do regime, composto pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica e pelos Bassidis (agentes da Polícia Moral), permanece intacto.Trump demonstra interesse em manter boas relações com o atual regime iraniano, focando principalmente em evitar a militarização do programa nuclear do país. O presidente americano até mesmo cobiça possíveis relações comerciais com o Irã, como existiam antes de 1979.Histórico de intervenções e objetivos atuaisSant’Anna lembra que entre 1953 e 1979, os Estados Unidos, em conjunto com o serviço secreto britânico, mantiveram um regime pró-ocidental no Irã. Foi após um golpe de Estado orquestrado pela CIA que os iranianos começaram a se referir aos EUA como “grande satã”.A postura atual de Trump de buscar negociações com o Irã está alinhada com seus objetivos para um possível segundo mandato. Além da pacificação do Oriente Médio, o presidente americano também almeja mediar conflitos no Leste Europeu, especificamente entre Rússia e Ucrânia. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.