Ibovespa fecha o dia em queda de 1,1% após decisões de juros; dólar sobe a R$ 5,52

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O Ibovespa (IBOV) fechou esta sexta-feira (20) em baixa, no primeiro pregão após a decisão do Banco Central de elevar a Selic a 15% ao ano e do Federal Reserve de manter os juros entre 4,25% e 4,50%O principal índice da Bolsa recuou 1,14%, a 137.141,19 pontos, de acordo com dados preliminares, chegando a 136.814,52 pontos no pior momento e marcando 138.719,09 pontos na máxima do dia.O volume financeiro somava R$ 20 bilhões antes dos ajustes finais, com a volta do feriado de Corpus Christi também marcada por vencimento de opções sobre ações.No acumulado da semana, o Ibovespa registrou uma variação negativa de 0,05%, tendo hoje a influência de ações mais sensíveis ao ciclo econômico, como varejistas e bancos.A ação da Vale (VALE3), que tem forte peso sobre o Ibovespa, foi um dos destaques negativos do dia, com baixa de 2,5%.O Ibovespa ainda foi impactado por uma piora dos índices norte-americanos, em meio a uma postura mais defensiva por parte dos investidores na véspera do fim de semana. O Dow Jones teve variação positiva 0,08%, mas o S&P 500 recuou 0,22% e o Nasdaq caiu 0,51%.A dinâmica também influenciou o dólar, que subiu 0,47%, aos R$ 5,5270. Na semana, porém, a moeda acumulou baixa de 0,26% e, no ano, recuo de 10,55%.Apesar disso, os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira, depois que os EUA impuseram novas sanções relacionadas ao Irã, marcando uma abordagem diplomática que alimentou as esperanças de um acordo negociado.Os contratos futuros do petróleo Brent caíram US$1,84, ou 2,33%, a US$77,01 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA para julho caiu 0,28%, a US$74,93. O contrato mais líquido, de agosto, fechou a US$73,84.O Brent subiu 3,6% na semana, enquanto os futuros do petróleo dos EUA no primeiro mês subiram 2,7%.A guerra comercial também seguiu no radar dos investidores. Segundo o Wall Street Journal, um funcionário dos EUA comunicou a grandes fabricantes globais de semicondutores a intenção de revogar as isenções que permitem o acesso à tecnologia americana na China — medida que, segundo fontes próximas, pode intensificar as tensões comerciais, disse o jornal.*Com informações da Reuters