Vídeo: integrante do “Bonde dos Galãs” tentou esfaquear entregador

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Um integrante do “Bonde dos Galãs” é suspeito de ter esfaqueado um entregador de um site de compras. O crime ocorreu em dezembro de 2024 em Samambaia, região administrativa do Distrito Federal. Mesmo sendo parte do grupo criminoso que extorquia pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ por meio de aplicativos de relacionamento, o homem segue foragido.Na época, o caso foi registrado na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte). O entregador relatou que estava fazendo entregas quando foi supreendido por dois indivíduos. Leia também Na Mira Quem são os presos do “Bonde dos Galãs” que extorquiam gays no Grindr Na Mira Bonde dos galãs extorquia gays em encontros sexuais marcados no Grindr Um deles teria desferido facadas contra a vítima. O objetivo seria roubar o carro que o homem utilizava para fazer as entregas. Toda a ação foi gravada por câmeras de segurança.Veja:Esse suspeito segue foragido.Bonde dos GalãsA investigação, conduzida pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), apontou que o grupo utilizava aplicativos, como o Grindr, para atrair vítimas da comunidade LGBTQIAPN+.Foi apurado que os estelionatários criavam perfis falsos nos aplicativos para atrair vítimas de diferentes regiões do Distrito Federal e Entorno. As regiões com mais alvos eram Lago Sul, Cruzeiro, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas e Santa Maria.Os encontros eram marcados em locais isolados e com pouca iluminação, principalmente nas quadras 423 e 425 de Samambaia, onde ocorriam as abordagens.Durante o encontro, as vítimas eram surpreendidas por dois ou três criminosos armados, que as levavam para áreas afastadas.Sob grave ameaça, violência física e intimidação psicológica, as vítimas eram forçadas a entregar seus pertences e realizar transferências bancárias.Quando os criminosos identificavam que as vítimas possuíam saldo alto em conta, elas eram mantidas rendidas durante toda a madrugada até o amanhecer.O cárcere era utilizado para contornar os limites de transferência noturna e assegurar a retirada do restante do dinheiro disponível na conta.10 imagensFechar modal.1 de 10Yago Daniel Pereira AlvesImagem cedida ao Metrópoles2 de 10Geovane Ferreira CarvalhoImagem cedida ao Metrópoles3 de 10Wellington SantosImagem cedida ao Metrópoles4 de 10Tiago Felipe Araujo da Rocha SilvaImagem cedida ao Metrópoles5 de 10Mathaus Lopes Santana SérgioImagem cedida ao Metrópoles6 de 10Jenyfer Ingrid de Almeida AraújoImagem cedida ao Metrópoles7 de 10Lucas Emerson de Matos FeitosaImagem cedida ao Metrópoles8 de 10Levy Heberth da SilvaImagem cedida ao Metrópoles9 de 10Isaias Carvalho Correa de AraújoImagem cedida ao Metrópoles10 de 10Maria Victoria Kelly da Silva CostaImagem cedida ao MetrópolesVítimas ameaçadasEm pelo menos duas ocasiões, veículos roubados foram utilizados na prática de outros crimes antes de serem abandonados. Além dos prejuízos materiais, as vítimas relataram ameaças para evitar que denunciassem os crimes às autoridades.Entre novembro de 2024 e junho de 2025, ao menos 36 vítimas registraram ocorrências. No entanto, a Polícia Civil acredita que o número seja ainda maior, pois muitos não procuraram a PCDF por medo ou constrangimento.Durante a investigação, diversos suspeitos foram identificados, cada um com funções bem definidas dentro do grupo criminoso. Enquanto alguns eram responsáveis por atrair as vítimas, outros executavam os assaltos, e havia ainda quem recebesse os valores e objetos roubados.Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, extorsão qualificada e roubo agravado, todos caracterizados pelo uso de arma de fogo e pela restrição de liberdade das vítimas.