O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está acompanhando atentamente o desenrolar do conflito no Oriente Médio, com um foco especial na segurança dos cidadãos brasileiros que vivem na região. Atualmente, estima-se que entre 180 e 190 brasileiros residam no Irã, enquanto em Israel esse número é significativamente maior, alcançando cerca de 12.000. A tarefa de contabilizar com precisão esses cidadãos é complexa, pois muitos possuem dupla nacionalidade e estão bem integrados à sociedade israelense. Apesar da tensão crescente, o Itamaraty não planeja uma retirada em massa dos brasileiros, principalmente devido à natureza aérea do conflito, que difere do enfrentamento terrestre na Faixa de Gaza. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp A complexidade do conflito, que envolve múltiplos países, torna a evacuação por terra inviável. O ministro das Relações Exteriores está em negociações para facilitar a saída de brasileiros em casos específicos, como ocorreu recentemente com o retorno de autoridades ao Brasil. A ausência de um plano estruturado para a retirada de turistas também complica a contabilização dos brasileiros que desejam deixar a região. O Itamaraty destaca que a saída é arriscada e cheia de complicações, e as negociações para um possível resgate estão se intensificando. A Força Aérea Brasileira já se colocou à disposição para uma operação de repatriação, aguardando uma ordem do governo do presidente Lula.No entanto, essa operação não deve ocorrer nos próximos dias. A situação permanece delicada, e o governo brasileiro continua a acompanhar de perto os desdobramentos, buscando garantir a segurança dos cidadãos brasileiros no exterior. Enquanto isso, o Itamaraty reforça a importância de os brasileiros na região manterem contato com as autoridades consulares e seguirem as orientações de segurança emitidas. Leia também 'Irã só precisa de duas semanas para produzir bomba nuclear', diz Casa Branca Ministro da Defesa de Israel chama líder supremo do Irã de 'Hitler moderno' e diz que ele 'não pode continuar existindo'