A produção de etanol a partir do milho no Brasil está projetada para alcançar 25% do total nacional até 2025, coincidentemente o ano em que o Proálcool celebra seu cinquentenário. Para viabilizar essa expansão, um investimento de R$ 40 bilhões será direcionado à construção de 16 novas usinas. Essa iniciativa é impulsionada pela abundância de milho disponível e pela tecnologia proveniente dos Estados Unidos, que promete reduzir as emissões de carbono. Na safra de 2024/2025, a produção de etanol de milho registrou um aumento significativo de 31%, totalizando 8,2 bilhões de litros. Nos últimos dez anos, a produção desse biocombustível multiplicou-se por dez, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores de milho no cenário global. Esse crescimento é atribuído ao sucesso do cultivo de soja e à adoção de novas tecnologias agrícolas. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Os investimentos em etanol de milho também contemplam a construção de biorrefinarias, com destaque para a FS, que já opera três unidades e tem uma capacidade de produção anual de 2,4 bilhões de litros. A Inpasa, que iniciou suas atividades no Paraguai, está ampliando sua presença no Brasil, aumentando sua capacidade produtiva. Uma das vantagens do etanol de milho é sua menor emissão de carbono, além de não competir com a produção de alimentos, uma vez que a segunda safra de milho não interfere na soja. Essa produção é considerada uma alternativa para tornar a pecuária mais sustentável e intensiva, liberando áreas para a agricultura. A ascensão do etanol de milho não apenas complementará a produção de açúcar, mas também fortalecerá a oferta de etanol, tornando-a menos vulnerável a variações climáticas. Leia também Petróleo tomba perto dos 7% após retaliação limitada do Irã a ataques dos EUA *Reportagem produzida com auxílio de IA