Firjan: Conflito no Oriente Médio eleva importância da Margem Equatorial

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O conflito no Oriente Médio pode elevar os custos de produção em todo o planeta, segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Este cenário ameaça a oferta de petróleo e evidencia como o Brasil deveria tratar de maneira mais estratégica esta indústria.Karine Fragoso, gerente geral de petróleo e gás da Firjan, aponta para a necessidade de exploração de novas áreas, como a Margem Equatorial, argumentando que o Brasil precisa conhecer seu potencial de recursos. Leia Mais Brasil sente peso de custo na logística com alta do frete e desvio de rotas Ameaça do Irã em fechar Ormuz acende alerta no Porto de Santos; entenda Por que o petróleo caiu 7% após o Irã atacar alvos dos EUA? “A questão das novas fronteiras é essencial para que a gente traga segurança para nossa construção de futuro”, disse em entrevista ao CNN Money nesta segunda-feira (23).“O mundo está preocupado com o fornecimento de óleo, e nós também temos que estar. Se temos um potencial desconhecido de óleo, temos que nos permitir e temos que ter o direito de conhecer o que temos”.A especialista alerta que, para além da possibilidade de aumento do preço do petróleo em si, a falta do recurso para algumas economias também pode elevar o valor de custo das cadeias produtivas. Isso ocorre porque, se for necessário substituir o óleo do mercado árabe por um de outro país, como o Brasil, o produto final será mais caro.“Quando você entra no estado de escassez, você tem os custos relativos de toda a economia aumentados”, explica Fragoso.Fragoso também menciona o aumento nos custos de frete e seguros, devido à atuação mais receosa de alguns operadores na região. Estes fatores, aparentemente marginais, têm um peso importante nos custos para a indústria e para os consumidores.Saiba como Trump tomou a decisão de atacar as instalações do Irã Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.