O futebol italiano se despede das relações com uma das famílias mais influentes no esporte local. Foi anunciada, nessa terça-feira (1°/7), a venda de 80% da propriedade do Monza à empresa norte-americana Beckett Layne Ventures (BLV). A família Berlusconi era sócia-majoritária do clube desde setembro 2018.A família Berlusconi tem forte presença no cenário futebolístico da Itália desde 1986, deixada como herança pelo ex-empresário Silvio. Pela primeira vez em 40 anos, o grupo influente sairá de cena no futebol italiano. De acordo com o jornal italiano Gazzetta dello Sport, a venda do clube gira em torno de 45 milhões de euros.3 imagensFechar modal.1 de 3Silvio Berlusconi foi primeiro-ministro da Itália quatro vezesFranco Origlia/Getty Images2 de 3Silvio comprou o Milan em 1986Franco Origlia/Getty Images3 de 3Silvio Berlusconi com os filhos Barbara, Luigi and EleonoraFranco Origlia/Getty Images)O Monza foi adquirido por Silvio Berlusconi, ex-primeiro ministro da Itália e empresário bilionário. O negócio foi fechado em setembro de 2018, quando a equipe ainda disputava a série C do Campeonato Italiano. Em 2022, a equipe chegou a alcançar a primeira divisão do torneio nacional, mas foi rebaixada novamente em 2024/25. Leia também Esportes Mundial: Real Madrid derrota a Juventus e avança às quartas de final Esportes Milan sonha com a contratação de Modric para a próxima temporada Esportes Briga na Itália: técnico e capitão do Milan precisam ser separados História no MilanMesmo antes de adquirir o Monza, o nome Berlusconi já era fortemente conhecido e respeitado no futebol italiano. Anteriormente, Silvio foi dono do Milan, um dos maiores e mais tradicionais times do país. O clube Rossoneri foi adquirido pelo empresário em 1986.A família se firmou no cenário futebolístico com o comando do Milan, que durou 32 anos. Silvio vendeu o clube de Milão em 2017, para investidores chineses, por R$ 2,5 bilhões.Com o Monza rebaixado para a segunda divisão no fim da atual temporada, os sucessores de Silvio fecharam o negócio com a BLV. Pelo o valor de 45 milhões de euros (R$ 290,5 milhões), a empresa estadunidense, inicialmente, terá direito a 80% do clube. Os outros 20% serão concedidos em 2026.