Com a inflação, quanto custaria hoje um Motorola V3?

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Você provavelmente não desgruda do seu celular o dia inteiro. Eu também sou assim: smartphones modernos nos entregam tudo na palma da mão. Hoje você pode trabalhar nele, mas também jogar, acessar suas redes sociais, pagar suas contas, assistir filmes e séries e até mesmo ler notícias.Esse formato se popularizou a partir de 2007, com o primeiro iPhone. Antes disso, porém, já existiam outros aparelhos – e eles eram tão legais quanto (embora menos funcionais).Leia maisCom a inflação, quanto custaria hoje um Game Boy?Com a inflação, quanto custaria hoje um PlayStation 1, de 1995?5 melhores celulares da Motorola com custo-benefício em 2025Na lista de clássicos da era pré-smartphone, podemos destacar alguns modelos, como os tijolões da Nokia, o BlackBerry, o Samsung SGH-A800 e o LG KG800. Nenhum deles, no entanto, tinha o carisma do Motorola Razr V3.O dispositivo dobrável era mais leve e mais bonito que os concorrentes. E tinha boas especificações técnicas para a época. O resultado dessa equação? O V3 se tornou um fenômeno global de vendas – inclusive no Brasil.Estimativas apontam que foram mais de 130 milhões de unidades comercializadas em todo o mundo. Isso mesmo com o preço mais elevado para os padrões do início dos anos 2000. Mas será que ele era caro mesmo? O Olhar Digital te ajuda a responder essa pergunta utilizando a Calculadora do Cidadão, do Banco Central.O Motorola V3 fez um sucesso estrondoso no Brasil, principalmente essa versão da capinha rosa – Imagem: Naumova Ekaterina/ShutterstockRelembre o clássicoAntes de falar sobre valores, vale a pena refrescar um pouco a memória (e promover um pouco de nostalgia).Ele pesava apenas 95g e tinha duas telas coloridas: a principal, de 2,2 polegadas e resolução de 176 x 220 pixels, e a externa, com 96 x 80 pixels.O modelo era todo feito de metal, incluindo o teclado retroiluminado de alumínio.A câmera tinha resolução VGA de 640 x 480 pixels – bem inferior aos 50 MP atuais, mas ainda assim um fenômeno para a época.Vale dizer a mesma coisa sobre a bateria e a memória do aparelho.A bateria era de apenas 680 mAh (pouco em relação aos 5.500 mAh de hoje em dia, mas que ainda assim aguentava boas horas de uso).Já a memória era de 5,5 MB – espaço suficiente para guardar mensagens SMS e até mil contatos na agenda.Estimativas apontam para vendas que superam a casa dos 130 milhões – Imagem: Lenscap Photography/ShutterstockO V3 vinha ainda com conexão Bluetooth, protocolo de e-mail IMAP e podia se conectar à internet WAP 2.0.Isso sem contar diversos jogos que, embora simples em comparação com o que jogamos em smartphones atuais, eram mais do que o suficiente para passar o tempo na fila do banco.E o preço?O preço de lançamento do V3 nos Estados Unidos foi bem salgado: US$ 449, o equivalente a R$ 1.700 na conversão direta (já que o dólar estava em mais ou menos R$ 3,80 em 2004).O cálculo que vamos fazer, no entanto, leva em conta o valor de R$ 1.000, que é o patamar no qual o V3 explodiu aqui no país.Corrigindo esse valor pelo IPCA (o principal índice de inflação do Brasil), você compraria hoje um Motorola V3 por R$ 2.940,69.Imagem: Reprodução/Banco CentralÉ muito difícil traçar uma comparação com os modelos de ponta atuais. E justamente pelo que dissemos lá em cima: os smartphones oferecem hoje uma infinidade de funções extras – e por isso são mais caros.Um iPhone 16, por exemplo, sai hoje por mais de R$ 7.000. O próprio sucessor do Razr V3, o atual o Razr 60 Ultra, da Motorola, custa algo em torno de R$ 9.000.Hoje, com os R$ 2.940 corrigidos, você pode comprar um ótimo intermediário ou um premium simples, como o Redmi Note 14 Pro Plus e o Galaxy S24 FE.Mas, repito, trata-se de uma comparação difícil de ser feita – principalmente quando falamos de um tipo de tecnologia que a avança tão rapidamente quanto essa.Quer saber quanto custaria algum outro produto antigo hoje em dia? Deixe sua sugestão nos comentários! Para isso, basta entrar para o Clube Olhar Digital!O post Com a inflação, quanto custaria hoje um Motorola V3? apareceu primeiro em Olhar Digital.