Após operar em queda firme pela manhã, com mínima a R$ 5,4600 (-0,70%), o dólar à vista desacelerou o ritmo de baixa ao longo da tarde e encerrou a sessão desta sexta-feira (27) na casa de R$ 5,48. Operadores atribuíram a perda de fôlego do real, sobretudo, ao fortalecimento da moeda norte-americana no exterior e à alta das taxas dos Treasuries, após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que encerrou as negociações comerciais com o Canadá. No fim do pregão, o dólar à vista era negociado a R$ 5,4829, em queda de 0,29%. A moeda termina a semana com perdas de 0,76%, o que eleva a desvalorização acumulada em junho a 4,14%. No ano, o dólar recua 11,28% em relação ao real, que apresenta o melhor desempenho entre divisas latino-americanas. No exterior, o índice DXY – termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes – subia cerca de 0,20% no fim da tarde, ao redor dos 97,300 pontos, após máxima aos 97,498 pontos. Na semana, contudo, o Dollar Index perdeu cerca de 1,40%. Na quinta, Donald Trump informou que os EUA fecharam acordo comercial com a China. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Já o Ibovespa chegou a ensaiar leve alta na máxima do dia (137 208,57), pouco acima da estabilidade no começo da tarde, mas se inclinou mesmo a uma pequena perda nesta penúltima sessão do mês – tanto no dia, como na semana e também em junho. Nesta sexta-feira, o índice da B3 cedeu 0,18%, aos 136.865,79 pontos, saindo de abertura aos 137.112,88 e tocando, no piso da sessão, os 136.468,56 pontos. Fraco, o giro desta sexta-feira ficou em R$ 16,5 bilhões. Na semana, o Ibovespa recua 0,18%, vindo de virtual estabilidade (-0,07%) na anterior – e de ganho de 0,82% na que havia precedido o intervalo mais recente. Em junho, o índice cai 0,12%, com ganho no ano preservado a 13,79%.Por aqui, a moeda norte-americana encerrou o dia em baixa de 0,29%, a R$ 5,4829, acumulando até aqui retração de 4,14% no mês – na semana, cedeu 0,76%. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou nesta sexta cravar um prazo final para o anúncio de acordos com parceiros comerciais sobre as novas políticas tarifárias. Em coletiva de imprensa à tarde, o republicano afirmou que está no processo de fechar mais acordos e reiterou críticas ao presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, pedindo novos cortes de juros para apoiar a economia e as finanças públicas. Ao ser questionado, Trump disse que “9 de julho não é uma data final para os acordos” e ressaltou que o governo possui a liberdade de ajustá-la como preferir. “Pode ser depois, mas também pode ser antes. Eu adoraria que fosse antes e somente mandaria cartas para todos dizendo ‘você tem que pagar 25%'”, afirmou. Leia também Correios anunciam vazamento de dados pessoais de usuários Oposição reage à tentativa de judicialização do IOF e acusa governo de desrespeitar soberania do Congresso *Com informações do Estadão ConteúdoPublicado por Sarah Paula