A recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que elevou em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, a Selic, consolidou a posição de destaque da renda fixa no Brasil. O indicador alcançou 15% ao ano – maior patamar em 20 anos – e turbinou o rendimento desta modalidade de investimento. Títulos públicos do Tesouro Direito têm lugar de destaque na preferência do público – pelo baixo risco e pelo prêmio oferecido atualmente. Papéis indexados à inflação, por exemplo, pagam até 7,60% mais o IPCA.No entanto, o retorno oferecido por ativos emitidos por bancos, como os CDBs, supera o prêmio já turbinado dos títulos públicos. Veja algumas opções, além dos riscos, vantagens e características desta classe de ativo.Confira opções de CDB que superam o IPCA+ 7%Qual a expectativa para a Selic, referência para a renda fixaO que são e como funcionam os CDBs Riscos do investimento em CDB Tipos de CDB Vantagens do investimento em CDBs Confira opções de CDB que superam o IPCA+ 7%CDB Banco XPTaxa: IPCA+ 9,650%Vencimento: junho/2026Saiba mais e invistaCDB BMGTaxa: IPCA+ 9,500%Vencimento: fevereiro/2026Saiba mais e invistaCDB FibraTaxa: IPCA+ 9,150Vencimento: dezembro/2026Saiba mais e invistaQUER INVESTIR EM CDBs, LCIs e LCAs? ACESSE A CONTA NA XP E CONFIRA AQUI UMA LISTA COMPLETA COM MAIS 1 MIL OPÇÕES DE ATIVOS*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta quinta (26)Não tem conta na XP? Cadastre-se aquiQual a expectativa para a Selic, referência para a renda fixaEm relatório recente, a XP Investimentos diz acreditar que a elevação da Selic em 0,25 ponto percentual na semana passada foi a última alta do ano.“A política monetária segue bastante contracionista e a inflação parece ter se estabilizado — embora em níveis elevados”, explica Caio Megale, economista-chefe da XP. “Nossos modelos indicam que manter a Selic em 15% até meados do próximo ano seria suficiente para trazer a inflação para próximo do intervalo da meta em 2026 e dentro da banda em 2027”, complementa o especialista.Mais adiante, acrescenta Megale, algum grau de flexibilização monetária parece provável no ano que vem. No entanto, reforça, isso dependerá fortemente de como evoluirá a economia global e, sobretudo, das perspectivas para a política econômica doméstica em 2027 — que seguem incertas, dado o calendário eleitoral.Em resumo, Megale avalia que o Copom sinalizou de forma clara que o plano de voo é manter a Selic parada — e por um longo tempo. “O comitê afirmou que antecipa uma interrupção do ciclo de alta de juros em seu cenário básico, para avaliar os efeitos do aperto monetário já implementado”, detalha o economista. Leia mais: Copom sinaliza fim do ciclo de altaO que são e como funcionam os CDBs O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa emitido por bancos e caixas econômicas para captar recursos e financiar suas atividades. Funciona assim: Você “empresta” dinheiro para a instituição financeira. Em troca, na data de vencimento, a instituição devolve o valor investido acrescido dos juros acordados no momento da aplicação. As aplicações em CDB contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF em cada instituição. Isso significa que, até esse valor, os investimentos em CDB estão protegidos em caso de eventual quebra do emissor. Riscos do investimento em CDB Apesar de ser um produto de renda fixa com risco relativamente baixo, é importante entender que existem fatores que podem afetar seus ganhos: Risco de liquidez: se precisar vender o CDB antes do vencimento, pode não haver comprador ou a oferta pode ser inferior ao valor pretendido, resultando em perda parcial. Risco de mercado: possibilidade de flutuações nas taxas de juros, índices de preço ou câmbio, afetando a atratividade do CDB ao longo do tempo. Risco de crédito: relacionado à saúde financeira do emissor. Se o banco enfrentar problemas, o FGC oferece proteção até R$ 250 mil; valores acima disso ficam expostos a esse risco. Tipos de CDB O mercado oferece, basicamente, três tipos de CDB: prefixado, pós-fixado e híbrido. A diferença essencial está em como o rendimento é calculado. Prefixado: a taxa de juros é definida no momento da aplicação. Assim, você já sabe exatamente quanto seu dinheiro vai render até a data de vencimento. Pós-fixado: modalidade mais popular. Aqui, a remuneração é atrelada a um indexador econômico, geralmente o CDI – taxa muito próxima à Selic. Híbrido: combina características das versões prefixada e pós-fixada, de modo que uma parte do rendimento é definida no início, enquanto a outra parcela segue um índice econômico de referência. Vantagens do investimento em CDBs Retorno acima da poupança: em geral, os CDBs apresentam rentabilidade superior à caderneta. Cobertura do FGC: até R$ 250 mil por CPF/instituição. Flexibilidade de prazos: há opções tanto para objetivos de longo prazo quanto para aplicações com liquidez diária (resgate rápido). Acesso facilitado: com aproximadamente R$ 1000, já é possível começar a investir. Baixo risco: considerado um investimento conservador, amparado pela garantia do FGC. Trata-se de um conteúdo patrocinado. O InfoMoney não possui qualquer responsabilidade quanto a oferta e a comercialização dos produtos divulgados neste material. The post IPCA+ 7? Veja três CDBs que prometem retorno acima dos títulos do Tesouro appeared first on InfoMoney.