Operação contra organização criminosa envolvida em roubo, furto e receptação de celulares por meio de plataformas digitais

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Vídeo ao final das informações - Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) deflagraram, nesta quarta-feira (25/06), mais uma fase da "Operação Rastreio". A ação tem como alvos os envolvidos em um esquema para abastecer o mercado informal com celulares oriundos de furto e roubo, que eram revendidos por meio de plataformas digitais. Os agentes prenderam em flagrante oito criminosos por receptação e mais de 400 aparelhos foram apreendidos.As diligências para cumprimento de mandados de busca e apreensão ocorreram em endereços residenciais e de estabelecimentos comerciais. Entre os alvos, estavam shoppings populares e centros especializados em venda e manutenção de aparelhos celulares, identificados como pontos de revenda de dispositivos subtraídos.Segundo as investigações, muitos dos aparelhos subtraídos eram ofertados com nota fiscal — ainda que não correspondesse à origem real do produto — para conferir aparência de legalidade à transação, embora em outros casos a revenda fosse feita sem qualquer documento ou garantia. A operação visou interromper o ciclo de escoamento e comercialização dos produtos furtados ou roubados, enfraquecendo a base econômica de sustentação dessas práticas criminosas.A ação faz parte da "Operação Rastreio", que combate roubo, furto e receptação de celulares. As ações coordenadas tiveram início no último dia 3 de maio e já resultaram em mais de 800 aparelhos recuperados, que serão analisados e restituídos aos legítimos proprietários. Mais de 60 envolvidos nessa cadeia criminosa já foram presos.Também no escopo da Rastreio, a Polícia Civil promove nesta semana uma iniciativa para recuperação de aparelhos produtos de crimes. Os usuários de mais de 3 mil celulares identificados ao longo de investigações receberam uma intimação para entregar os dispositivos nas delegacias, em um prazo de 72 horas. Quem não realizar a devolução voluntária será responsabilizado criminalmente por receptação.Fonte: Ascom/Polícia Civil