As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto operam em queda na manhã desta sexta-feira (27), especialmente nos papéis de prazos mais longos. O movimento acompanha a queda dos juros futuros médios e longos, que refletem o ambiente externo mais favorável e dados benignos de inflação no Brasil e nos Estados Unidos.Às 11h58, o Tesouro IPCA+ 2050 oferecia uma rentabilidade real de 6,90% ao ano, contra 6,94% no dia anterior. O Tesouro IPCA+ 2029 caía para 7,54%, e o Tesouro Prefixado 2028 recuava para 13,38%. As taxas curtas, como as do Tesouro Selic, seguiam praticamente estáveis.No exterior, a moeda americana recua frente a moedas emergentes após sinais de progresso nas negociações comerciais dos EUA com China e União Europeia. A pressão adicional veio do índice PCE, principal medida de inflação acompanhada pelo Federal Reserve, que indicou quedas inesperadas nos gastos e na renda pessoal dos americanos em maio, reforçando o cenário de possível corte de juros no segundo semestre.No Brasil, o IGP-M de junho mostrou deflação mais forte que o esperado, favorecendo a queda dos prêmios na curva. Em contrapartida, a taxa de desocupação no país caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio, no piso das projeções, o que evidencia uma economia ainda aquecida e pode justificar a estabilidade das taxas mais curtas.Confira as taxas dos títulos do Tesouro Direto às 11h58 desta sexta-feira (27):(Fonte: Tesouro Direto)The post Tesouro Direto: taxas longas cedem com inflação menor no Brasil e nos EUA appeared first on InfoMoney.