Premiê húngaro alerta para “risco” de entrrada da Ucrânia na União Europeia

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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, voltou a expressar na quinta-feira (26) sua oposição à entrada da Ucrânia na União Europeia. Ao chegar ao Conselho Europeu, em Bruxelas, o líder húngaro declarou que a integração de Kiev representaria um risco direto à segurança do bloco.“Não gostaríamos de estar em uma comunidade com um país que está em guerra e que representa um perigo iminente para nós”, disse Orbán a jornalistas, acrescentando que, “se a Ucrânia for admitida, a guerra será trazida para dentro da União Europeia”. Para o chefe do governo húngaro, essa possibilidade é inaceitável.Na perspectiva de Orbán, permitir que um país em conflito armado entre no bloco comunitário significaria envolver toda a UE na guerra. “Se um membro da UE está em guerra, significa que a UE está em guerra. E isso não nos agrada”, frisou. Leia mais Ataques ao Irã deixam a Coreia do Norte determinada a manter arma nuclear Rússia diz que investimento da Otan em defesa não afeta segurança de Moscou Médicos e pacientes em Gaza enfrentam caos em hospitais, diz CICV Orbán também aproveitou para criticar as políticas de migração da União Europeia. O primeiro-ministro fala em ineficácia das medidas discutidas até hoje.“A posição da Hungria é de resistência. Discutimos mil vezes a forma de mudar e tornar mais eficaz a regulamentação sobre migração e nada aconteceu. Eles estão sempre entrando”, argumentou.“Por isso, se nos juntarmos para ter uma reunião agradável e uma conversa agradável, nunca irá funcionar. A única solução é a ação direta da Hungria: ninguém entra no nosso território sem autorização expressa das autoridades húngaras”, concluiu.O chefe de governo húngaro foi além e pediu a seus pares europeus que adotem a mesma abordagem. Caso contrário, alega, “nunca conseguiremos acabar com essa situação”.“O que sugiro aos meus colegas é simples: rebelião, rebelião, rebelião. É isso que os húngaros estão fazendo”, afirmou Orbán.