O Santander divulgou sua mais recente seleção de fundos imobiliários e optou por manter inalterado seu ‘top 3′ em relação ao mês anterior, destacando alternativas com dividend yields de até 12,8% para os próximos 12 meses.O analista Flávio Pires, que assina o relatório, reiterou a escolha dos seguintes FIIs como os preferidos da casa: GARE11, MCCI11 e BTHF11.Dívida pública sobe para 76,1% do PIB: Brasil corre risco de colapso fiscal? Entenda os impactos no Giro do Mercado desta segunda-feira (30):BTHF11Segundo o banco, a permanência do BTG Pactual Real Estate Hedge Fund (BTHF11) se justifica pelo portfólio diversificado em diferentes ativos, como outros FIIs, CRIs e imóveis.O Santander destaca ainda a gestão do fundo e sua capacidade de extrair valor em cenários mais desafiadores do mercado imobiliário e macroeconômico.O relatório aponta que as cotas estão sendo negociadas com cerca de 15% de desconto em relação ao valor patrimonial e projeta um dividend yield de aproximadamente 12,8% para os próximos 12 meses.MCCI11Já em relação ao Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11), o Santander ressalta novamente a carteira diversificada, com cerca de 32 CRIs com “boas garantias, como alienação fiduciária ou cessão de recebíveis”.Além disso, 66% da alocação está concentrada nos segmentos logístico (42%) e de escritórios (24%), considerados mais líquidos pelo banco.A estimativa é de um dividend yield de 12,5% nos próximos 12 meses, com as cotas sendo negociadas com desconto de cerca de 7% em relação ao valor patrimonial.GARE11A terceira preferência da casa segue sendo o Guardian Real Estate (GARE11). O analista Flávio destaca a diversificação da carteira do fundo, composta por 39 imóveis espalhados por diferentes estados e alugados para grandes empresas.Outro ponto de destaque é que 100% dos contratos são atípicos, com vencimentos a partir de 2027. O prazo médio das locações é de aproximadamente 12 anos.A estimativa do Santander é de um dividend yield de 11,4% para os próximos 12 meses, com as cotas sendo negociadas, atualmente, com leve desconto de 1% frente ao valor patrimonial.