Netanyahu diz que Oriente Médio entraria em colapso sem Israel

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou para membros da liderança do exército nesta segunda-feira (30), onde afirmou que o Oriente Médio entraria em colapso sem Israel.“Não se pode conquistar o Oriente Médio sem destruir Israel. E se Israel deixar de existir, o Oriente Médio entrará em colapso imediatamente”, disse Netanyahu.O primeiro-ministro israelense falou sobre o conflito com o Teerã:“Eles [Irã] basicamente construíram três caminhos para a destruição: Primeiro – o estrangulamento: um plano para destruir Israel através do eixo do mal. Segundo – um plano para destruir Israel através de ameaças de mísseis. Terceiro – um plano para destruir Israel através de uma ameaça nuclear. Esta é a ‘razão de ser’ do regime. Não é a única razão pela qual eles querem nos destruir, e não somos o seu principal alvo. Mas, para atingir seus principais objetivos, eles precisam nos eliminar”.Israel lançou ataques aéreos no Irã em 13 de junho, atacando instalações nucleares de Teerã e matando altos comandantes militares no pior golpe para a República Islâmica desde a guerra com o Iraque na década de 1980.O Irã retaliou com bombardeios de mísseis contra instalações militares, infraestrutura e cidades israelenses.Os Estados Unidos entraram no conflito em 22 de junho com ataques a instalações nucleares iranianas antes de um cessar-fogo entrar em vigor na semana passada. Leia mais Onda de frio extremo atinge Argentina e coloca regiões em alerta Pacote fiscal de Trump enfrenta resistência de republicanos Conheça o aplicativo que alerta sobre ações contra imigrantes nos EUA Foco de Israel retorna a GazaO chefe do Estado-Maior das FDI (Forças de Defesa de Israel), tenente-general Eyal Zamir, indicou que o foco das Forças Armadas voltará para Gaza, após o cessar-fogo com o Irã.“Agora, o foco volta para Gaza — trazer os reféns para casa e desmantelar o regime do Hamas”, concluiu.Netanyahu se reuniu com os seus mais altos conselheiros e ministros em fórum de segurança no domingo (29) e nesta segunda-feira (30). Embora tenham sido tomadas “decisões operacionais”, disse a fonte, o grupo ainda não chegou a uma decisão firme sobre Gaza.