Levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) indicou a economia como a área com o pior desempenho no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).As áreas consideradas de melhor desempenho são: ajuda aos mais pobres (22%), educação (12,8%) e relações internacionais (10,7%). Por outro lado, as piores avaliações vem da economia (32%), segurança (20%) e saúde (13%).Os dados fazem parte da 163ª rodada da Pesquisa CNT de Opinião, divulgada nesta terça-feira (25/2). Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre 19 e 23 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Leia também Brasil CNT: inelegível, Bolsonaro bateria Lula e Haddad no 2º turno em 2026 Brasil CNT: avaliação negativa do governo vai a 44%; Lula é reprovado por 55% Brasil Em busca da popularidade perdida, Lula coloca o pé na estrada em 2025 Economia Haddad critica Nikolas: crise do Pix foi “fake news de um moleque” Segundo o presidente da CNT, Vander Costa, “a percepção de piora na economia e de alta de preços, sobretudo de alimentos, se mostra hoje como o maior desafio à aprovação do governo”.Entenda a situação da inflação no paísO Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o termômetro oficial da inflação.Nos últimos 12 meses (de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025), o Brasil tem inflação acumulada de 4,56%.Segundo previsões, a inflação deverá estourar o teto da meta pelo segundo ano consecutivo.A inflação de alimentos passou de -0,5% em 2023 para 8,2% em 2024, com forte aceleração nos preços de carnes, café, leite e derivados.Preços dos alimentos, que têm pressionado a inflação oficial do país, devem recuar neste ano, segundo projeções do governo federal. Ainda assim, os alimentos terão um peso importante no índice.O governo aposta na queda do dólar (que recuou em torno de 10% nos últimos 60 dias) e na “supersafra” de 2025 para baratear a comida no país.Aprovação do governo e de Lula caemA avaliação do governo e a aprovação do presidente Lula pioraram em relação à última pesquisa, de novembro. O índice de aprovação do petista caiu de 50% para 40,5%, enquanto a desaprovação subiu de 46% para 55% – salto de 9 pontos percentuais.Quanto ao governo federal, a avaliação negativa registrou crescimento de 13 pontos percentuais em relação à rodada anterior, de novembro de 2024, quando era de 31%, e chegou a 44%.