Kepler Weber tem queda de 18,8% no lucro em 2024, mas aposta em safra recorde para crescer em 2025

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A alta dos juros e o aumento dos custos dos insumos agrícolas impactaram negativamente os resultados da Kepler Weber, empresa especializada em silos e soluções de armazenagem. A companhia registrou um lucro líquido de R$ 199,2 milhões em 2024, uma queda de 18,8% em relação ao ano anterior —apesar do recuo, 2024 foi o segundo melhor ano da história da empresa.No quarto trimestre de 2024, a empresa reportou lucro líquido de R$ 50,4 milhões, o que representou uma queda de 7,7 pontos percentuais na margem líquida em comparação ao mesmo período de 2023, conforme divulgado nesta quarta-feira, 26.A receita líquida no trimestre foi de R$ 460,1 milhões, registrando uma queda de 8,4% em relação ao mesmo período de 2023. O EBITDA ajustado somou R$ 82,3 milhões, uma redução de 28,1%, com margem EBITDA de 17,9%, o que representou uma queda de 4,9 pontos percentuais em comparação ao 4T23.O lucro líquido ajustado do trimestre foi de R$ 52,0 milhões, com uma margem líquida de 11,3%, uma redução de 5,1 pontos percentuais em relação ao 4T23. Apesar da desaceleração, a Kepler Weber manteve crescimento em alguns segmentos estratégicos.A área de Negócio Internacional da companhia disparou 142,4% no 4T24, impulsionado pela forte demanda na América do Sul, especialmente no Paraguai e Uruguai.O segmento de Reposição e Serviços também teve um bom desempenho, com alta de 8,5% devido a iniciativas de expansão e inovação, como o lançamento da KW Store — o segmento de Portos e Terminais cresceu 19,9%, embora tenha enfrentado uma queda de 62,3% no 4T24.No acumulado de 2024, a receita líquida totalizou R$ 1,6 bilhão, com um crescimento de 6,3% em relação a 2023. O EBITDA ajustado de 2024 foi de R$ 334,8 milhões, com margem de 20,8%, apresentando um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior.No entanto, o Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) foi de 34,2%, uma redução de 7,9 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, refletindo o aumento do capital investido.Safra recorde no BrasilEm comunicado aos investidores, a Kepler Weber afirmou que 2025 deve superar 2024, na esteira da estimativa de safra recorde no Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma produção de 322,3 milhões de toneladas de grãos para a temporada 2024/25, o que exigirá, segundo a companhia, altos níveis de eficiência, por causa gargalos de armazenagem no país.A companhia também destacou que seguirá focada na estratégia KW 2030, que prioriza a diversificação de receitas, inovação e expansão internacional."Toda a cadeia do agronegócio está focada em fazer mais com menos. Além dos ajustes realizados em 2024, nosso foco será otimizar ainda mais a eficiência dos nossos processos. Visualizamos um ano com sazonalidade para nosso segmento e um segundo semestre robusto e promissor”, disse o CEO, Bernardo Nogueira.1/16Plantação de soja no Mato Grosso: a colheita de grãos cresceu 577% em 50 anos(No primeiro semestre de 2024, o complexo soja liderou os embarques)2/16Desembarque da soja brasileira no porto de Nantong, na China(O complexo da oleaginosa movimentou US$ 33,53 bilhões no período)3/16Soja()4/16Frigorífico(Em 2º lugar nas exportações aparece o setor de carnes)5/16Homem cercado de porcos no celeiro de uma fazenda(O setor embarcou US$ 11,81 bilhões)6/16(O que representou a 14,3% das exportações do agro brasileiro.)7/16Biomassa da cana poderia responder por 30% da geração de energia do país(O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões.)8/16Colhedora de cana de açúcar(O que correspondeu a 11,2% do total embarcado pelo agro no 1º semestre)9/16Áreas de reflorestamento com plantação de eucalipto(Os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões)10/16(Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano)11/16FÁBRICA DE CELULOSE: bloco europeu autorizou a formação, marcada para 14 de janeiro do ano que vem. / Fabiano Accorsi(A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões – alta anual de 19,5%)12/16Serra do Cabral, em MG: Cedro caminha para se tornar uma das maiores produtoras de café do país (Cedro/Divulgação)(O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões)13/16Fazenda de Café do Grupo Cedro em Minas Gerais - agricultor - agricultura - agronegocios - agro - lavoura - maquinas - plantação - Foto: Leandro Fonsecadata: 20/06/2023(Um aumento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior)14/16Lavoura de algodão no Mato Grosso: alternativa à soja pelo maior potencial produtivo (O algodão não cardado e não penteado atingiu um recorde de US$ 2,68 bilhões)15/16Produção de algodão em Luiz Eduardo Magalhães(Um aumento de 236%)16/16Colheita de Algodão(Com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%.)