O Banco do Brasil (BBAS3) teve o preço-alvo elevado de R$ 29 para R$ 31 para as suas ações pelo Bank of America, mas a recomendação para os ativos segue neutra. Os analistas ressaltam que o preço-alvo reflete o desconto nos papéis e a expectativa de dividendos altos em 2025 – a projeção é de que “Dividend Yield” (rendimento dos dividendos, ou dividendo sobre o valor da ação) deve ser de 9% este ano.A recomendação segue neutra, uma vez que os analistas seguem atentos à desaceleração de lucros e de rentabilidade, puxada por menor volume de empréstimos.O banco projeta um lucro líquido de R$ 39 bilhões em 2025, avanço de 3% ante 2024, quando o lucro havia avançado 6,6% na comparação com 2022, com a visão de uma expansão mais fraca e que deve ficar atrás dos concorrentes privados. A expectativa do BofA é de um crescimento do lucro em 9% para o Itaú e de 14% para o Bradesco.Leia tambémIbovespa Ao Vivo: Bolsa cai após Caged e luta para manter os 125 milBolsas dos EUA passam a recuar, à espera dos resultados de NvidiaBalanços dos bancos: quem ganhou e quem perdeu na quarta temporada de 2024?Temporada dos bancos foi marcada por números fortes mas preocupação de analistas e investidores com o que esperar para os próximos períodos “A administração orientou para um crescimento de empréstimos de 8% (contra 12% de crescimento em 2024), com pressão da desaceleração do portfólio rural”, diz o BofA. A visão é de que o NIM (margem líquida de juros) deve permanecer resiliente, apoiado pela reprecificação das taxas de empréstimo, maiores ganhos de tesouraria e custos de financiamento estáveis.Para os analistas, a depender do impacto de novos dados sobre a corrida para as eleições de 2026, a recomendação pode mudar. “O principal risco de alta para nossa tese é o fluxo de notícias positivo relacionado às eleições presidenciais, o que pode levar à reclassificação da avaliação”, diz o BofA. The post Banco do Brasil: BofA eleva preço-alvo, mas não recomenda compra para BBAS3; entenda appeared first on InfoMoney.