Santa Margarida de Cortona

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Foto: Cruz Terra SantaPassadas as festividades natalinas, a Igreja dedica o mês de janeiro ao Santíssimo Nome de Jesus, por conta de sua circuncisão – oito dias após o Natal –, quando Ele recebeu seu nome. E fevereiro é dedicado à Sagrada Família, a mais santa e perfeita de todas, no seio da qual Jesus cresceu e viveu até iniciar sua vida pública.Também em fevereiro, bem no dia de hoje, celebramos uma santa pouco conhecida, que por um tempo viveu o inverso da santidade da Sagrada Família: Santa Margarida de Cortona (1247-1297), nascida na região central da Itália. Perdeu a mãe aos sete anos e após o novo casamento do pai, passou a receber a antipatia da madrasta, mulher de difícil temperamento. Crescendo sem o afeto materno, tornou-se uma bela e vívida moça, mas lhe escaparam a santidade e a pureza.Aos 17 anos foi embora com um marquês; viveram por nove anos, sem se casarem, uma vida abastada e prazerosa. Por vezes a consciência lhe acusou a conduta, mas só quando encontrou o corpo do parceiro, assassinado, é que a realidade se lhe descortinou: a vida terrena é fugaz e o juízo divino é para todos. Daí em diante, apesar de tentada pelo demônio a voltar à vida antiga, passou a viver em rigorosas penitências, oração e reparações. Preferiu mendigar o sustento do que voltar ao pecado.Indo para a cidade de Cortona, confiou a educação de seu filhinho a uma condessa e sua nora, e depois ingressou na Ordem Terceira Franciscana – o filho viria depois a tornar-se frade franciscano. Deus então lhe concedeu muitos dons sobrenaturais: conversava com Jesus, tinha êxtases, era visitada por seu Anjo da Guarda, almas do purgatório lhe pediam intercessão, operava milagres e aconselhava quem lhe procurava. Ouviu do próprio Jesus: “Quero que o exemplo de tua conversão pregue a esperança aos pecadores desesperados”. E coroando suas virtudes, dedicou-se também, e muito, à caridade, fundando inclusive um hospital, onde formou-se depois uma comunidade franciscana.Vivendo por um tempo distante do exemplo da Sagrada Família, tornou-se ela mesma um exemplo admirável de santidade, especialmente para nossos tempos, repletos de laxismo e devassidão! É impressionante o que a graça de Deus pode operar numa alma! Que Jesus, Maria e José, junto com Santa Margarida de Cortona, nos concedam a graça da conversão, da pureza e do amor sinceros a Deus e ao próximo!O post Santa Margarida de Cortona apareceu primeiro em AGORA NA REGIÃO.