O soldado de 19 anos que denunciou ter sido espancado e torturado em um quartel do Exército na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo, afirmou que tem quadro de transtorno pós traumático, com crises de pânico e ansiedade quando lembra do que passou.A informação é do advogado dele, Paulo Canhadas. Segundo o defensor, na última vez que o jovem foi ao Exército, ao saber que teria que entrar novamente no local onde foi agredido, ficou introvertido, teve dores de barriga e sensação de estar sendo perseguido, além de tremores no corpo. Leia mais Churrasco da milícia termina com 40 detidos na Baixada Fluminense PF prende ex-diretor de presídio em PE por corrupção passiva e tráfico Quem é o policial civil preso suspeito de lavar dinheiro do PCC com fintech Após as agressões, o militar faz uso de medicamentos para controle do pânico e da ansiedade. Segundo o advogado, os sintomas melhoraram, mas ele ainda tem a capacidade de comunicação e cognição reduzidas por conta do trauma.Canhadas afirmou que o soldado realiza tratamento psicológico e psiquiátrico há mais de 30 dias, mas que ele não tem condições de voltar ao Exército nesse momento.Nesta semana, o Exército decidiu expulsar os seis militares acusados de promover o “trote” violento contra o soltado, que foi agredido com um cabo de vassoura, ripas de madeira, panelas, socos e chutes.O caso aconteceu no dia 16 de janeiro, no 13º Regimento de Cavalaria Mecanizada.* Sob supervisãoEste conteúdo foi originalmente publicado em Soldado espancado no Exército tem crises de pânico ao lembrar de violência no site CNN Brasil.