Nos últimos anos, uma série de golpes são aplicados contra professores e orientadores educacionais da rede pública de ensino. Criminosos estão se passando por funcionários do escritório Resende Mori Hutchison Advocacia, que presta serviços para o Sinpro, para enganar suas vítimas. A estratégia envolve a comunicação sobre a suposta liberação de processos judiciais, principalmente relacionados ao Direito Processual Civil e do Trabalho.Os golpistas chegam a falsificar documentos com assinaturas dos advogados, além de solicitar dados pessoais como o CPF dos educadores. O Sinpro alerta que o escritório de advocacia do sindicato utiliza apenas um número oficial para contato, e que qualquer solicitação de pagamento para liberação de precatórios é falsa.Como o golpe acontece?Os criminosos utilizam diversas táticas para enganar suas vítimas. Uma delas é entrar em contato com professores aposentados, informando sobre atualizações em processos de piso salarial e correções monetárias. Alegam que, para liberar valores de ações coletivas, é necessário um depósito para custas advocatícias. O Sinpro reforça que não há processos referentes a piso salarial e que não solicita depósitos para liberação de valores.Outra abordagem comum é o envio de mensagens via WhatsApp, utilizando números falsos e perfis com a marca do Sinpro. Os golpistas informam sobre a liberação de precatórios e solicitam que as vítimas entrem em contato com advogados fictícios, utilizando números que não pertencem ao sindicato.Quais são os principais golpes identificados?WhatsApp – Créditos: depositphotos.com / PrimakovOs golpes variam em complexidade e abordagem. Em alguns casos, os criminosos ligam para as casas das vítimas, informando sobre a liberação de alvarás de precatório e solicitando depósitos em contas bancárias. Em outros, utilizam documentos falsos com papel timbrado do Tribunal de Justiça do DF e Territórios, ou enviam cartas nominais com logomarcas de escritórios de advocacia fantasmas.Uma modalidade recente envolve a clonagem de números de telefone de instituições financeiras, como o Banco de Brasília (BRB), para solicitar a devolução de valores supostamente transferidos por engano. Os golpistas também podem se passar por funcionários do Sinpro, utilizando nomes de advogados e diretores para solicitar depósitos bancários.Como se proteger de golpes?Para evitar cair em golpes, é fundamental seguir algumas orientações básicas. Primeiramente, nunca forneça dados pessoais ou bancários por telefone ou e-mail. O Sinpro não solicita pagamentos para liberação de precatórios, e qualquer pedido nesse sentido deve ser considerado suspeito.Além disso, é importante verificar a autenticidade de qualquer comunicação recebida. O Sinpro disponibiliza seus números oficiais de contato em seu site, e qualquer número desconhecido deve ser bloqueado e denunciado. Em caso de dúvida, entre em contato diretamente com o sindicato ou com o escritório de advocacia para confirmar a veracidade das informações.O que fazer em caso de suspeita de golpe?Se houver suspeita de tentativa de golpe, o Sinpro orienta a bloquear o número que entrou em contato e a denunciá-lo às autoridades competentes. Não deposite qualquer quantia em dinheiro e, se possível, registre um boletim de ocorrência para formalizar a denúncia.É crucial que os educadores fiquem atentos a qualquer comunicação suspeita e compartilhem informações sobre golpes com colegas e amigos, para que todos possam se proteger dessas práticas criminosas.O post Escritório de advocacia alerta de novo golpe envolvendo CPF e WhatsApp apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.