Governo Trump exige relatórios de atividades de servidores federais e pode demitir quem não responder

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O governo do presidente dos Estados Unidos Donald Trump enviou uma comunicação a servidores federais, exigindo que eles apresentem um resumo de suas atividades da semana anterior até a noite de segunda-feira (24). A mensagem, que veio após Elon Musk, que está à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), ter publicado no X que não responder ao pedido de e-mail seria entendido como um pedido de demissão.Ontem, Trump publicou em sua rede social, a Truth Social, que o Doge deveria ser mais agressivo em suas tentativas de cortar gastos e reformular a força de trabalho federal dos Estados Unidos, com 2,3 milhões de empregados.Os e-mails foram direcionados a diversas agências federais e solicitavam que os servidores organizassem suas realizações em cinco tópicos, com a obrigação de incluir seus supervisores na cópia. O prazo estipulado para o envio das informações é até as 23h59 de segunda-feira, mas a legalidade da exigência e sua aplicação em relação a cargos confidenciais ainda não está clara. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O sindicato que representa os trabalhadores federais, AFGE, manifestou sua intenção de contestar qualquer demissão que considere ilegal, criticando a administração de Trump e a postura de Musk. A estratégia de redução rápida da força de trabalho federal tem gerado demissões caóticas, levantando preocupações sobre a continuidade de serviços essenciais e o impacto negativo nas economias locais.Diante da situação, algumas agências orientaram seus funcionários a não responderem aos e-mails enquanto analisam a legitimidade das solicitações. Funcionários expressaram sua indignação, questionando a eficácia do novo processo de avaliação de desempenho e a forma como as demandas estão sendo conduzidas. Leia também Trump impõe novas restrições a investimentos chineses para proteger segurança nacional dos EUA Trump pede para Musk ser 'mais agressivo' nas reformas para cortar gastos nos EUA *Reportagem produzida com auxílio de IAPublicado por Carol Santos