Enfim, começou a reforma ministerial que poderá ser ampla ou pequena, a depender do apetite dos partidos e da disposição de Lula para atendê-los.Saiu Nísia Trindade, ministra da Saúde e entrará Alexandre Padilha no seu lugar. Padilha foi ministro da Saúde de Dilma. Quem o substituirá na Secretaria das Relações Institucionais?Há 20 anos, no primeiro mandato de Lula, a reforma planejada para ser ampla acabou saindo pequena. Lula recuou em cima da hora, e descobriu mais tarde que deu um passo em falso.A história só acabou bem para Lula porque a oposição apostou que ele não se reelegeria, uma vez atropelado pelo escândalo do mensalão do PT, a compra de votos de deputados e senadores.Lula se reelegeu. Ao fim do mandato, estava com a popularidade nas alturas. Emplacou seu sucessor – Dilma Rousseff, a primeira mulher a governar o país. E Dilma se reelegeu.Lula está atrás de votos para governar e, se possível, de apoio antecipado à sua reeleição. Poderá atrair os votos para governar, mas não é certo que atraia desde já apoio para se reeleger.Sua popularidade está em baixa, e a vontade de se reeleger em alta. Uma coisa não combina com a outra. Desse jeito, a reeleição corre perigo. A sucessão presidencial ganha celeridade.Daqui para frente, tudo, simplesmente tudo, à direita ou à esquerda, será feito só pensando na eleição de 2026. Por enquanto, falta à direita um candidato forte para enfrentar Lula.O único que hoje poderia concorrer com Lula, Bolsonaro, será condenado pelo Supremo Tribunal Federal uma, duas ou três vezes, e preso. Por mais que ele não queira, seu destino está selado. Todas as colunas do Blog do Noblat