Padilha se manifesta sobre volta ao Ministério da Saúde: “Desafio”

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O ministro Alexandre Padilha se manifestou, na noite desta terça-feira (25/2), sobre a saída dele do Ministério das Relações Institucionais e ida para a Saúde. O anúncio da saída de Nísia Trindade para a entrada de Padilha foi feito pelo Palácio do Planalto. Padilha comandou a pasta durante o governo de Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2014.Padilha é formado em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele possui PHD em saúde pública pela mesma universidade e é professor universitário. O ministro também chefiou a saúde municipal de São Paulo, durante a gestão de Fernando Haddad.“Como médico infectologista, professor e pesquisador do SUS e ex-ministro da Saúde, sei do desafio que isso representa, sendo o Brasil o único país do mundo com população maior que 100 milhões de habitantes com um sistema de saúde público, gratuito e universal”, escreveu Padilha na rede social X. Leia também Brasil Lula define data para posse de Padilha no lugar de Nísia; veja quando Igor Gadelha Padilha abre mão da reeleição em 2026 para assumir Ministério da Saúde Brasil Reforma ministerial: Lula decide trocar Nísia por Padilha na Saúde Paulo Cappelli Por que Padilha é o favorito do Centrão para o Ministério da Saúde O ministro destacou que a gestão dele terá como propósito o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele atuou durante o desenvolvimento do programa Mais Médicos.“Fortalecer o SUS continuará sendo a nossa grande causa, com atenção especial para a redução do tempo de espera de quem busca cuidado na rede de saúde. Esse é o comando que recebi do presidente Lula e ao qual vou me dedicar integralmente”, afirmou o novo ministro da Saúde, que deverá assumir o cargo em 6 de março.“Tenho profunda admiração e carinho pela minha amiga Nísia Trindade, com quem tive a honra de trabalhar nesses dois anos. Símbolo de compromisso e seriedade à frente da Fiocruz e do Ministério da Saúde, Nísia deixa um legado de reconstrução do SUS, após anos de gestões negacionistas, que nos custaram centenas de milhares de vidas”, completou Padilha.A troca de comando na Saúde já era esperada. Nísia Trindade era alvo de duras críticas em decorrência de diversas crises acumuladas à frente da pasta. Já Padilha, também era reprovado, na articulação, por parte dos deputados e senadores – mesmo os da base.