A Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra seis oficiais do Exército, alegando que eles participaram de uma reunião em novembro de 2022, onde teriam discutido estratégias para pressionar os líderes militares a apoiarem um golpe de Estado. Entre os denunciados está o tenente-coronel Mauro Cid, que, junto com outros militares, refuta as acusações, afirmando que o encontro foi informal e sem intenções golpistas. “Eu gostaria de caracterizar essa reunião como conversa de bar. Bate-papo de bar. Ninguém apresentou documento, ninguém sentou para organizar [a pressão contra os comandantes militares]”, disse Cid. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O encontro em questão ocorreu no dia 28 de novembro de 2022, na residência do coronel Márcio Nunes de Resende Júnior, em Brasília, e teve uma duração aproximada de três horas. A PGR afirma que o coronel Bernardo Romão Correa Neto organizou a reunião com a intenção de influenciar os comandantes das Forças Armadas. A Procuradoria também menciona que os oficiais trocaram mensagens via WhatsApp sobre uma “carta dos oficiais da ativa ao Comando do Exército”, que visava pressionar o comandante da Força.Outros oficiais presentes também caracterizaram o encontro como uma confraternização sem objetivos golpistas. Os oficiais denunciados incluem o general Nilton Diniz, além de Cid e os coronéis Correa Neto, Cleverson Magalhães, Fabrício Bastos e Márcio Nunes Júnior.*Reportagem produzida com auxílio de IAPublicada por Matheus Oliveira Leia também Investigação da PF revela áudios inéditos sobre o envolvimento de militares e civis no suposto plano de golpe Lula cumprimenta Friedrich Merz pela vitória de seu partido na Alemanha