Brasil segue incerteza global com ‘tarifaço de Trump’ e retira R$ 16,6 milhões de fundos de cripto

Wait 5 sec.

O Brasil retirou líquidos US$ 2,9 milhões, R$ 16,6 milhões, de fundos de criptomoedas no acumulado semanal da última sexta-feira, 21, quando as saídas líquidas globais chegaram a US$ 508 milhões, segundo a Coinshares.De acordo com a gestora de criptomoedas, o fluxo negativo de US$ 924 milhões em duas semanas se relaciona com as incertezas macroeconômicas com a aproximação da cobrança de tarifas sobre diversos produtos fabricados por outros países, exportados aos Estados Unidos. A medida foi estabelecida por decretos assinados pelo presidente Donald Trump e começam a vigorar em março.O JEITO FÁCIL E SEGURO DE INVESTIR EM CRYPTO. Na Mynt você negocia em poucos cliques e com a segurança de uma empresa BTG Pactual. Compre as maiores cryptos do mundo em minutos direto pelo app. Clique aqui para abrir sua conta gratuita. O “tarifaço de Trump” traz a reboque o fantasma da inflação pelo possível repasse das tarifas aos preços. Em relação ao aço e ao alumínio, taxados em 25% a partir de 12 de março, a União Europeia (UE) estima que 28 bilhões de euros em exportações do bloco serão afetados, fora as tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente dos EUA.O relatório semanal da Coinshares apontou que, além do Brasil, EUA, Hong Kong e Canadá registram saídas líquidas, respectivamente de US$ 560 milhões, US$ 2,9 milhões e US$ 2 milhões. Em direção contrária, Alemanha, Suíça, Suécia e Austrália compraram a queda do bitcoin ao aportarem respectivos líquidos de US$ 30,5 milhões, US$ 15,8 milhões, US$ 4,9 milhões e US$ 4,9 milhões, enquanto outros países aportaram líquidos US$ 3,1 milhões.GRÁTIS: CONHEÇA AS MELHORES 3 ESTRATÉGIAS PARA INVESTIR EM BITCOINQuer saber como investir em cripto? Conheça estratégias recomendadas por especialistas!A aferição por criptoativos revelou que os fundos em bitcoin foram responsáveis por US$ 571 milhões em saídas líquidas, enquanto os produtos de investimento baseados em altcoins caminharam em direção contrária. Nesse caso, Solana, Ethereum, cestas multiativos, Sui e Litecoin representaram os principais fluxos de entradas líquidas, respectivamente de US$ 38,3 milhões, US$ 9 milhões, US$ 3,7 milhões, US$ 3,1 milhões, US$ 1,5 milhão e US$ 1,1 milhão. Já os fundos baseados em outros criptoativos totalizaram pressão compradora líquida de US$ 6 milhões.As principais pressões vendedoras foram dos fundos cripto da Grayscale, Fidelity ETFs, ARK 21 Shares, Bitwise ETFs, CoinShares XBT e os ETFs da BlackRock, respectivamente de US$ 170 milhões, US$ 166 milhões, US$ 107 milhões, US$ 105 milhões, US$ 23 milhões e US$ 22 milhões. Em direção oposta, ProShares ETFs e 21Shares AG receberem respectivos líquidos de US$ 38 milhões e US$ 28 milhões, enquanto outros fundos globais totalizaram US$ 19 milhões em entradas líquidas.O total de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) recuou a US$ 161,54 bilhões. Nesse caso, o acumulado brasileiro fechou a semana em US$ 1,39 bilhão com a manutenção da sexta colocação global do país. Estados Unidos, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia também permaneceram em suas posições com respectivos AuM de 120,21 bilhões, US$ 7,02 bilhões, US$ 5,79 bilhões, US$ 5,64 bilhões e US$ 3,60 bilhões.Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube | Telegram | Tik Tok