Trump baixa o tom e diz que não vai impor plano de assumir Gaza

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que “não vai impor” seu plano para que os EUA assumam o controle da Faixa de Gaza, mas sim “recomendar” a proposta. A afirmação foi feita em entrevista a uma rádio norte-americana.O que aconteceu?Trump topa assumir a Faixa de Gaza, mas salientou que não quer “impor” o plano na região sem consenso.Países como Jordânia e Egito se posicionaram contrários à proposta, apesar de quererem a reconstrução da região.Alemanha e França criticaram Trump, alegando que plano violaria um direito internacional de palestinos.Por telefone, Trump explicou que sua proposta prevê a realocação dos dois milhões de habitantes da região para países vizinhos, apesar da resistência de algumas nações árabes, que reagiram negativamente à ideia.“Estamos dando à Jordânia e ao Egito bilhões de dólares por ano. Fiquei um pouco surpreso que eles disseram o que disseram”, ressaltou. “E eu digo, meu plano é o caminho a seguir. Acho que é um plano que realmente funciona, mas não vou impor. Simplesmente vou me sentar e recomendar”, acrescentou Trump.ResistênciaPaíses árabes classificam a proposta como uma medida de “linha dura”, argumentando que a retirada da população seria feita à força, mesmo contra a vontade dos próprios palestinos.O Egito, por exemplo, defende a reconstrução de Gaza, mas insiste na permanência dos habitantes na região — uma contraproposta já apresentada pelo governo egípcio aos EUA.O plano de Trump também é rejeitado por França e Alemanha, que alegam que o deslocamento forçado dos palestinos violaria o direito internacional. Por outro lado, o republicano conta com o apoio de Israel, que se opõe à permanência da população no território, alegando que grupos terroristas podem se fortalecer no período, especialmente o Hamas.