O diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, disse nesta sexta-feira (21) que a autarquia não pode imaginar que resolveu o seu problema de combate à inflação após algumas semanas de alteração no preço do câmbio.Falando em evento do Bradesco BBI, David disse que os movimentos recentes do dólar, que se valorizou fortemente frente ao real no fim de 2024 e perdeu força no início deste ano, não se deu somente no Brasil, avaliando que “o pivô mesmo foi lá fora”.E MAIS: Ibovespa passa por maré positiva após a queda da popularidade de Lula – por que analista não recomenda investir nos papéis que dispararam?“[O BC] não pode imaginar que resolveu o problema dele com algumas semanas de alteração no preço do câmbio. A primeira linha de defesa é separar ruído do que é tendência”, afirmou, ponderando que o dólar está em um momento historicamente valorizado contra o resto do planeta.Responsável pela área do BC que toma as decisões de intervenção cambial, David reforçou que o câmbio no Brasil é flutuante e que a autarquia não tem apego ou objetivo para o patamar da moeda.Segundo ele, as intervenções são feitas quando o BC observa disfuncionalidades no mercado.“Ninguém tem nenhuma pretensão de ter um preço artificial do câmbio, nem que seja momentâneo”, disse.O diretor afirmou ainda que não há uma métrica ou um nível específico que o BC considere ideal para suas reservas internacionais.Nubank, B3, Mercado Livre e outros resultados no radar; veja o que mexe com o Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (21) no Giro do Mercado: