O ex-ministro Paulo Pimenta (PT) enviou, nesta sexta-feira (21/2), um pedido ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, que recomende à Justiça que Jair Bolsonaro passe a usar tornozeleira eletrônica após ser denunciado ao STF.No pedido, Pimenta argumenta que Bolsonaro pode buscar refúgio em uma embaixada à medida que as investigações avançam, implicando o antigo ocupante do Planalto em um suposto golpe de Estado em 2022.3 imagensFechar modal.1 de 3Bolsonaro foi denunciado pela PGRVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 3O ex-presidente Jair BolsonaroVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto3 de 3Jair Bolsonaro em evento do PLVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto“Informações divulgadas pela imprensa revelam indícios de uma possibilidade de fuga, por Jair Bolsonaro e seus aliados, com o objetivo de evitar eventual responsabilização penal. Consta, ainda, a possibilidade de o ex-presidente buscar refúgio em embaixadas estrangeiras para evadir-se de uma eventual ordem de prisão, o que evidencia risco concreto à aplicação da lei penal”, diz Pimenta no ofício obtido pela coluna.Como mostrou a coluna, em reunião fechada na manhã desta quarta-feira (19/2), o ex-presidente afirmou que não há possibilidade de deixar o Brasil, mesmo com o risco de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Leia também Igor Gadelha “Não tenho plano de fuga”, diz Bolsonaro à coluna Igor Gadelha Em reunião fechada, Bolsonaro fala sobre chances de fugir do Brasil Igor Gadelha A vista de Damares ao Itamaraty de Lula Igor Gadelha Rui Costa diz que alguns envolvidos do 8/1 foram só “bois de piranha” Para aliados, Bolsonaro ressaltou que não deixará o país e continuará lutando para provar sua inocência. Ele afirmou ainda que, se fosse culpado, já poderia ter procurado refúgio na Argentina ou nos Estados Unidos.À coluna, Bolsonaro ainda confirmou que não tem “plano de fuga” e que provará sua inocência no STF.“Não tenho plano de fuga. Sou inocente”, afirmou o ex-presidente.Segundo a delação do tenente-coronel Mauro Cid, cujo sigilo foi derrubado na quarta-feira pelo ministro Alexandre de Moraes, o senador Magno Malta (PL-ES) sugeriu a Bolsonaro que deixasse o país após as eleições de 2022.