A inclusão do nome da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) na lista de difusão vermelha da Interpol vinha sendo considerada por integrantes do governo Lula como uma espécie de “teste” para o novo chefe da entidade, o brasileiro Valdecy Urquiza.Delegado da Polícia Federal, Urquiza foi eleito secretário-geral da Interpol em novembro de 2024, se tornando o primeiro brasileiro a comandar a instituição. Para ser escolhido, ele contou com a ajuda de integrantes do Ministério da Justiça e da cúpula da PF.4 imagensFechar modal.1 de 4A deputada federal Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pelo STFVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 4Delegado Valdecy Urquiza, chefe da Interpol, em reunião com Lula no Palácio do PlanaltoReprodução3 de 4Delegado brasileiro da PF é nomeado no comando da Interpol pela 1ª vezDivulgação/PF4 de 4Reprodução/PFNos bastidores, integrantes do alto escalão do governo Lula avaliam que uma eventual resistência ou demora da Interpol em incluir o nome de Zambelli na lista de difusão vermelha pegaria “muito mal” para o delegado brasileiro que comanda a entidade. Leia também Igor Gadelha Interpol inclui Carla Zambelli na lista de difusão vermelha Mundo Zambelli na lista de procurados da Interpol: entenda o que significa Igor Gadelha Lula visitará sede da Interpol dias após inclusão de Zambelli em lista Mundo Com Zambelli, 72 brasileiros estão na lista da Interpol; veja nomes Urquiza, porém, não despontou membros do Ministério da Justiça e da cúpula da PF. Um dia após o ministro do STF Alexandre de Moraes determinar a prisão preventiva de Zambelli, fontes da Polícia Federal informaram que o nome dela já tinha sido incluído.A coluna apurou que o nome de Zambelli ainda aparece apenas na área restrita da lista vermelha da Interpol, a qual somente policiais têm acesso. Nos próximos dias, porém, o nome da deputada deve aparecer na lista pública veiculada no site oficial da entidade.