Marcos Mion se manifestou nas redes sociais sobre a condenação do humorista Leo Lins, que foi sentenciado a oito anos e três meses de prisão em regime fechado por promover discursos considerados preconceituosos durante apresentações de stand-up. Para o apresentador, a punição é desproporcional. “Condená-lo à prisão por uma ‘piada’ não faz nenhum sentido”, escreveu o comandante do Caldeirão.A decisão foi emitida pela 3ª Vara Criminal de São Paulo, que também determinou o pagamento de multa e indenização por danos morais coletivos.Mion deixou claro que reprova o tipo de humor feito pelo ex-colega de Legendários (2010-2017), mas discorda da condenação criminal.“Ele optou pelo caminho do humor ofensivo, do escárnio, do choque e da absoluta falta de respeito. Eu não gosto e não respeito esse tipo de humor”, afirmou. Ainda assim, defendeu que o caso não deveria resultar em pena de prisão: “Mesmo já tendo tido um embate com o Leo, eu estou do lado que condenação criminal em cima de humor é um ultraje. É um absurdo. Você pode processá-lo, alguém pode até perder a paciência e partir para a agressão, mas condená-lo à prisão por uma ‘piada’ não faz sentido.”Apesar das críticas ao conteúdo, Mion relembrou que já trabalhou com Lins e reconheceu o talento do humorista. “Ele escrevia bases muito boas para minhas análises de programas e novelas. Dentro da sua enorme capacidade, escolheu fazer humor que fere minorias. É uma escolha. Quem não quer ser impactado, não consome o conteúdo. Está no jogo.”Essa não é a primeira vez que Leo Lins enfrenta questões judiciais por conta de seu trabalho. Em 2020, foi condenado a pagar R$ 44 mil a uma mãe de um menino autista por danos morais, também após piadas