O governo Lula pretende insistir na defesa do aumento do IOF durante a audiência de conciliação com o Congresso Nacional marcada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes para o dia 15 de julho.Para ministros de Lula ouvidos pela coluna, o governo não teria por que abrir mão da tese. O argumento é de que o jogo estaria “favorável” ao Executivo tanto no campo político quanto no âmbito jurídico.3 imagensFechar modal.1 de 3O ministro Alexandre de Moraes, do STF: impasse do IOF está sendo tratado na CorteVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 3O ministro Alexandre de MoraesFotos: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES 3 de 3O ministro do STF, Alexandre de MoraesAntonio Augusto/STF“O jogo na política está bom para o governo. O governo está coberto de razão na frente jurídica. Qual a razão de abrir mão de algo?”, afirmou à coluna, sob reserva, um ministro da área jurídica.A intenção do governo é insistir, durante a audiência de conciliação com o Congresso, na tese que os decretos que aumentaram o IOF são válidos e, por isso, devem ser mantidos. Leia também Igor Gadelha Análise: Haddad é único que só perdeu com decisão de Moraes sobre IOF Igor Gadelha IOF: para Planalto, Moraes não quis comprar nova briga com Congresso Igor Gadelha Bolsonaristas veem “vitória” do Congresso no IOF, mas criticam Moraes Igor Gadelha IOF: para governo, decisão de Moraes traz “empate” entre Motta e Lula Ministros de Lula admitem, porém, que a insistência do governo em defender os decretos que elevaram o imposto deve fazer com que a audiência de conciliação termine sem solução.Diante disso, o governo já prevê que o tema acabará sendo levado para o plenário do Supremo, que só volta a se reunir no início de agosto, após o recesso do Judiciário em julho.