A Petrobras (PETR4) estuda opções para suas operações no Polo Bahia, incluindo a possibilidade de sua venda, disse a presidente da estatal, Magda Chambriard, neste sábado, pontuando que a decisão se pautará no retorno e em interesses da companhia.O polo foi colocado à venda no governo anterior de Jair Bolsonaro, mas o processo foi suspenso após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir a Presidência e colocar fim a um amplo processo de desinvestimento em curso na petroleira estatal.Chambriard afirmou neste sábado que o Polo Bahia, que reúne cerca de 28 concessões terrestres, tem “muito pouca produção” e que às vezes “envolve um esforço muito grande” para produzir menos do que produz um único poço no pré-sal.CONFIRA: Qual a carteira recomendada para o seu perfil de investidor? Simule com o Money Times as melhores opções de investimento para você“Quando se tem um barril a US$ 100, US$ 90… isso faz mais sentido do que quando está a US$ 65”, disse ela, a jornalistas, durante o Fórum Estratégico para a Indústria Naval Brasil-China, no Rio de Janeiro.“Isso está na nossa mesa e a gente não decidiu ainda o que vai fazer, se fica com a gente, se terceiriza a operação ou repassa o ativo. Está na mesa, a gente está estudando e vamos fazer o que é melhor e mais lucrativo para nós e para os nossos acionistas”, adicionou a executiva.Ao ser questionada se a empresa poderia replicar essa análise no Polo Urucu, no Amazonas, a executiva disse que esse é o melhor óleo do Brasil. “Esse é o melhor óleo, mais valorizado”, afirmou, sem dar detalhes.Durante o evento, estaleiros brasileiros e chineses assinaram neste sábado memorandos de entendimento para desenvolver parcerias tecnológicas e comerciais em meio a um aumento da demanda por embarcações da Petrobras.