A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff, disse neste sábado (5), durante evento do Brics no Rio de Janeiro, que não vê sinal de desdolarização, mas países usando moedas próprias e busca por segurança.“Eu não vejo, claramente, nenhum sinal de desdolarização. O que eu vejo é muitos países usando suas próprias moedas para comerciar. Eu estou vendo também uma busca por segurança, todo mundo quer segurança. Acho que está havendo muita diversificação e quem decide isso é o mercado […] e até onde eu saiba, o mercado financeiro internacional continua dolarizado”, afirmou Dilma. Leia Mais Parceria do Brics evolui aproveitando oportunidades, diz Galípolo Brics exige reforma no FMI com cotas e votos conforme peso de emergentes Alckmin diz que Brics cresce mais que economia global Ela destacou a movimentação que ocorreu no dia 2 de abril, conhecido como “Dia da Libertação”, quando Trump anunciou uma série de tarifas retaliatórias e os agentes financeiros alocaram seus ativos de segurança fora do dólar — ao contrário do que acontece, geralmente, em momentos de crise.“O dólar, geralmente, quando tem crise, todo mundo procura e corre para o dólar, porque é um lugar que te protegia. Neste episódio (Dia da Libertação), não correram para o dólar, ao contrário de 2008, quando todos correram para o dólar […] Não dá para falar só por um movimento. Tem que esperar e olhar”, disse Dilma.A presidente do NBD também mencionou que os Estados Unidos passaram por uma desindustrialização e possuem um problema sério no balanço de pagamentos, já que o dólar, como moeda hegemônica, tem de ser fornecida ao mundo e isso implica em déficits de conta-corrente — com o benefício de financiar a um custo mais baixo.Mercado de games no país é o que mais cresce, diz CEO da Brasil Game Show