Brics: Brasil “foge” da pressão da Rússia sobre “moeda comum”; entenda

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O Brasil tem adotado uma postura cautelosa em relação à proposta da Rússia para a criação de uma moeda comum para o grupo dos Brics. A ideia, que visa estabelecer um sistema alternativo ao Swift para transações comerciais, tem encontrado resistência por parte das autoridades brasileiras.Durante a recente reunião de ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais dos Brics, o Brasil conseguiu contornar a discussão sobre o tema. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em seu discurso, não fez qualquer menção à proposta de moeda única, evidenciando a estratégia brasileira de evitar o assunto. Leia Mais Dilma diz não ver sinal de desdolarização, mas países buscando segurança Parceria do Brics evolui aproveitando oportunidades, diz Galípolo Brics exige reforma no FMI com cotas e votos conforme peso de emergentes Posicionamento pragmático do BrasilFora das redes sociais e dos discursos políticos, o governo brasileiro tem adotado uma abordagem mais pragmática. O Banco Central do Brasil, durante o encontro, limitou-se a apresentar experiências prévias e um inventário de sistemas já existentes que podem ser aperfeiçoados, sem propor novos mecanismos ou uma moeda comum.A postura do Brasil tem sido de evitar completamente essa discussão, afastando-se da retórica utilizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já se referiu a uma moeda comum dos Brics em ocasiões anteriores. Esta atitude mais cautelosa é vista como positiva por funcionários do governo brasileiro.Impacto internacional e reaçõesA proposta de uma moeda comum para os Brics tem gerado repercussões internacionais. Donald Trump, por exemplo, já utilizou as redes sociais para criticar a ideia, ameaçando com uma taxação de 100% aos produtos dos países que participassem dessa “desdolarização”.A Rússia, por sua vez, demonstra grande interesse na criação de um sistema alternativo ao Swift, do qual foi excluída devido a sanções internacionais. No entanto, o Brasil, como presidente do Brics em 2025, tem conseguido manter o controle da agenda, evitando avançar em temas que não considera de seu interesse imediato.A postura adotada pelo Brasil nesta questão reflete uma tentativa de equilibrar suas relações internacionais, evitando alinhamentos que possam prejudicar seus interesses econômicos e diplomáticos no cenário global. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.