Hamas diz que enviou resposta à proposta de cessar-fogo dos EUA para Gaza

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O Hamas informou neste sábado (31) que enviou a resposta à proposta de cessar-fogo formulada e apresentada pelo enviado do presidente dos EUA, Donald Trump, para o Oriente Médio, Steve Witkoff.O grupo radical palestino afirmou em um comunicado que, segundo o acordo, libertará 10 reféns vivos e 18 corpos em troca da libertação de vários prisioneiros palestinos por Israel.O gabinete do primeiro-ministro israelense não respondeu imediatamente a um pedido de comentário feito pela agência Reuters.Resposta positiva de IsraelA CNN apurou que Israel aceitou a nova proposta de cessar-fogo com o Hamas, apresentada pelo enviado americano Steve Witkoff.A proposta, vista pela CNN, inclui a libertação de 10 reféns israelenses e 18 reféns mortos pelo Hamas em troca de 125 prisioneiros palestinos, que cumprem penas perpétuas e 1.111 moradores de Gaza detidos desde o início da guerra.As negociações para um cessar-fogo permanente começariam imediatamente no primeiro dia da trégua de 60 dias, segundo a proposta. Situação catastrófica em Gaza é a pior desde o início da guerra, diz ONU Nova proposta dos EUA para cessar-fogo em Gaza promete apoio de Trump "Não havia necessidade", avalia analista sobre criação de fundação em Gaza Termos da proposta de cessar-fogoSegundo a proposta, metade dos reféns e dos prisioneiros serão libertados no primeiro dia do acordo de cessar-fogo de 60 dias, enquanto a outra metade será libertada no sétimo dia.Se Israel e o Hamas não chegarem a uma decisão para uma trégua permanente até o final do período de 60 dias, a pausa nos combates “poderá ser prorrogada sob condições e por um período a ser determinado pelas partes, desde que negociem de boa-fé”, segundo o plano.Mas o documento não contém nenhuma garantia de um fim permanente para a guerra, uma exigência fundamental do Hamas, nem garantias de que a trégua será prorrogada enquanto as negociações continuarem.Em vez disso, a proposta afirma que o presidente dos EUA, Donald Trump, está “comprometido em trabalhar para garantir que as discussões de boa-fé continuem até que um acordo final seja alcançado”.A ajuda humanitária, que só começou a chegar a Gaza após um bloqueio israelense de 11 semanas à distribuição de alimentos, medicamentos e outros itens, entraria no território “imediatamente” no início da pausa do conflito.Com informações da Reuters.