O ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) e revelou que a desconfiança em relação às urnas eletrônicas, manifestada durante uma reunião ministerial em julho de 2022, não lhe pareceu relevante na ocasião. Ele foi convocado como testemunha pela defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, que enfrenta acusações relacionadas a uma tentativa de golpe de Estado. Durante a reunião, Sachsida recordou que o ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou a colaboração da Controladoria-Geral da União, das Forças Armadas e da Polícia Federal para realizar uma “fiscalização” das urnas eletrônicas. O general Augusto Heleno, que na época ocupava o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional, propôs a criação de um sistema que permitisse acompanhar as eleições de forma imparcial, mencionando até mesmo a inclusão de Lula nesse processo. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Além de Sachsida, outros ex-integrantes do governo Bolsonaro também foram ouvidos pelo STF. Bruno Bianco, que foi advogado-geral da União, e Wagner Rosário, ex-ministro da Controladoria Geral da União, também prestaram depoimento. A defesa de Torres está em processo de convocação de ex-ministros para contribuir com a sua estratégia de defesa. Este foi o terceiro dia consecutivo de depoimentos no Supremo, evidenciando a continuidade das investigações em torno das alegações de tentativa de golpe. Leia também 'Presidente precisa tomar pé dessa situação', diz Hugo Motta sobre alta do IOF Instituto Herzog pede apuração da quebra de decoro de senadores com Marina Silva Publicado por Sarah Paula*Reportagem produzida com auxílio de IA