O recente rompimento entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk tem gerado preocupações sobre possíveis consequências para projetos de defesa nacional e a economia dos Estados Unidos.O professor Vitelio Brustolin, pesquisador de Harvard, analisou a situação em entrevista à CNN.Segundo Brustolin, a disputa pública entre o presidente e o bilionário assemelha-se a conflitos entre monarquias, onde interesses pessoais se sobrepõem aos assuntos de Estado. “Parece que voltamos à época das monarquias, existem reinos e não estados”, afirmou o especialista. Leia mais Trump planeja se desfazer de Tesla que comprou de Musk, dizem fontes Trump e Musk não devem conversar nesta sexta-feira (6), dizem fontes Steve Bannon defende que Elon Musk seja deportado dos EUA Impacto em projetos de defesa nacionalA briga afeta diretamente projetos cruciais de defesa, como o “Domo de Ouro”, um sistema de proteção contra mísseis balísticos avaliado em 175 bilhões de dólares. As empresas de Musk, como a SpaceX e a Starlink, são peças-chave nesse projeto.Trump chegou a ameaçar cortar financiamentos públicos às empresas de Musk, enquanto o bilionário insinuou que poderia desativar programas ligados ao governo.Essa instabilidade preocupa investidores e pode afetar a economia americana como um todo.Reações e possíveis desdobramentosQuestionado sobre uma possível reconciliação, Trump declarou à CNN: “Eu nem estou pensando em Elon, ele tem um problema. O pobre coitado tem um problema”. O presidente afirmou que não pretende falar com Musk “por um tempo”.Brustolin acredita que a Casa Branca pode tentar mediar uma reaproximação, dada a importância das empresas de Musk para projetos governamentais.No entanto, o pesquisador ressalta que o conflito já afeta debates importantes, como as relações comerciais com a China, ofuscadas pela disputa pessoal entre Trump e Musk. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.