MP denuncia homem que matou influencer com mais de 1 mi de seguidores

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O Ministério Público do Ceará (MPCE) denunciou Antônio Lício Morais da Costa, de 20 anos, pelo feminicídio de Beatriz dos Anjos Miranda, influenciadora digital, que tinha mais de 1 milhão de seguidores, assassinada em 29 de março, aos 24 anos.O homem foi denunciado por feminicídio, agravado por Beatriz ser mãe de duas crianças, de 7 e um ano, frutos de um relacionamento anterior, e pela morte ter sido por asfixia. A perícia revelou que o homem usou o cinto de segurança para enforcar a mulher, que foi assassinada dentro de um veículo. Leia também Mirelle Pinheiro Mistério em motel: o que falta saber sobre jovem queimada e morta Mirelle Pinheiro “Tribunal do crime”: facção que espancava moradores é alvo da polícia São Paulo Presa Penélope do PCC, apontada como líder feminina da facção Mirelle Pinheiro Pescador, Urso e Chico Bento: os 10 bandidos mais procurados do RJ Antônio Lício tentou atear fogo no carro onde estava o corpo da vítima, por isso foi denunciado, ainda, por incêndio. No documento, o MPCE solicitou que a denúncia seja julgada no Tribunal do Júri e que ele indenize a família da vítima pelos danos causados.O crimeA perícia forense do Ceará concluiu que o autor do feminícidio asfixiou Beatriz até a morte. À polícia, Antônio Lício confessou o crime no mesmo dia. Ele relatou que a influenciadora estava no carro dele quando os dois brigaram. Lício então foi para o banco de trás e, usando um dos cintos de segurança do veículo, sufocou Beatriz até perceber que ela havia perdido os sinais vitais.A mulher era conhecida por compartilhar sua rotina, além de vídeos de dança e humor, na internet. Somando seus perfis nas redes, ela tinha mais de 1 milhão de seguidores. Somente na rede social Kwai, Beatriz acumulava mais de 37 milhões de curtidas.Por meio dos vídeos publicados nas redes, é posível perceber que o casal tinha uma relação conturbada. Eles costumavam postar vídeos discutindo e, às vezes, até trocando agressões verbais e físicas.Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o homem já possuía antecedentes criminais por crimes contra a administração pública, desacato e resistência.