Sobre as propostas do governo para substituir parte da alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o candidato à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, defende que a gestão petista está “tributando setores que já deveriam pagar impostos”.“Não estamos tributando setores da sociedade que não tenham condições de serem tributados. […] O governo está abrindo o debate de que aqueles que ganham mais e que não pagam tributos também deveriam pagar”, afirmou Edinho ao WW desta segunda-feira (9). Leia Mais Edinho: "Temos que fazer uma revisão de todo o gasto público" Mais pobres podem perder serviços com tarifas às fintechs, diz especialista Salto: Alternativas ao IOF aliviam no curto prazo, mas não crise estrutural O petista enfatizou que o governo defende uma agenda de justiça social e tributária ao buscar a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil.“Temos que caminhar para uma situação de equilíbrio na cobrança de tributos”, pontuou Edinho.Afim de flexibilizar a alta do IOF, mas manter a arrecadação prevista com a medida, o governo propôs:O aumento da taxação sobre a receita bruta das casas de apostas de 12% para 18%;O fim da isenção de Imposto de Renda (IR) para Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e debêntures incentivadas, títulos sobre os quais será aplicada alíquota de 5%;Extinção da alíquota reduzida de 9% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para fintechs, que serão tributadas em 15%.Edinho aplaudiu o colega de legenda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicando que ele tem acertado na maneira como tem buscado o diálogo com o Congresso Nacional para debater a agenda econômica.Veja os 5 sinais de que as contas públicas do Brasil estão em risco